sábado, 20 de dezembro de 2008

QUEM É MAIS IMPORTANTE?



Tente responder a estas perguntas:
1. Diga o nome das 5 pessoas mais ricas do mundo;
2. Diga o nome dos últimos cinco vencedores do prêmio Heisman;
3. Diga o nome das últimas cinco "Misses Universo";
4. Dê dez nomes de pessoas que ganharam o Prêmio Nobel ou Pulitzer;
5. Dê o nome dos últimos 12 ganhadores do Oscar de melhor ator ou atriz.

A questão é que a maioria de nós não se lembra das manchetes de ontem. Os nomes perguntados acima não são de pessoas medíocres, mas sim dos melhores em suas áreas. Mas o aplauso morre, prêmios envelhecem, empreendimentos são esquecidos, certificados e diplomas são enterrados com seus donos.

Tente novamente com estas perguntas, e veja como se sai:
1. Liste alguns professores que o auxiliaram em sua jornada escolar;
2. Lembre de três amigos que ajudaram você em momentos difíceis;
3. Pense em cinco pessoas que lhe ensinaram alguma coisa valiosa;
4. Pense em algumas pessoas que fizeram você se sentir amado e especial;
5. Pense em cinco pessoas com quem você gosta de estar;
6. Liste seis heróis, cujas histórias tenham inspirado você.

Mais fácil, não!?

Moral da história:
"As pessoas que realmente fazem diferença em sua vida não são as que têm mais credenciais, dinheiro, prêmios ou posição. São as que mais se importam com você". (Anônimo)

"Amar as pessoas é mais importante que liderá-las. Elas não se importam com o quanto você sabe até que saibam o quanto você se importa com elas." John Maxwell



VOCÊ É UM BOM AMIGO?



Versículos: Provérbios:17 / 18:24 / Lucas 10:25-37 / João 15:11-17 / Romanos 16:1-2

O que é ser amigo de alguém? Amigo é aquele que está com você em qualquer situação, mesmo, e principalmente, nas horas ruins. O amigo é aquela pessoa que lhe aceita como você é, sem máscaras. Com ele você pode ser você mesmo. Ele não quer a sua companhia só quando está tudo bem ou quando você lhe é útil. Diante destas características vemos que não é fácil ter ou ser um bom amigo. Um conhecido, um colega encontramos com facilidade, mas amigo, é algo difícil de se encontrar.

Uma amizade sincera é cultivada, regada com amor, sinceridade, fidelidade, compromisso... A lealdade é evidência de genuína amizade!

Como é importante quando podemos nos abrir com alguém que não irá nos trair, difamar, contar para todos a nossa fraqueza. De falsos amigos o mundo está cheio. O amigo ajuda, estende a mão, encoraja, fala a verdade mesmo que doa. Ele não passa a mão na sua cabeça quando você está fazendo algo errado, mas lhe ouve, compreende e mostra o seu erro, ajudando-lhe, se preciso, a corrigir a falha.

O verdadeiro amigo chora com você, se alegra com você, fica feliz com suas vitórias, sofre com suas derrotas.

O amor sacrificial, por alguém que nos é precioso pode se manifestar quando emprestamos o ouvido para que ele desabafe, conte seus problemas. Você já percebeu quantas vezes só de contarmos os nossos problemas a uma pessoa atenta, ao escutarmos a nossa própria voz, chegamos a muitas conclusões e enxergamos uma possível solução?

Mas, se contudo você não tem amigos, não se entristeça; Jesus quer ser o seu amigo. Ele tem tempo para lhe ouvir, não está correndo daqui para ali com seus afazeres.

Jesus, em João 15:14 nos diz que é nosso amigo, se fizermos o que Ele nos manda.

Ele quer ter um encontro constante, diário com você. Conhecedor de sua situação, Ele lhe aconselha a cada passo que tiver que dar. É só Lhe contar o que está perturbando você e Lhe dar a oportunidade de falar. Ele conhece o ontem, o hoje e o amanhã, por isso sabe o melhor conselho a lhe dar! Ele viveu neste mundo, sofreu injustiças, angústias, motivo pelo qual nos entende como ninguém. Ele sabe o que é sofrer...

Jesus nos carrega nas adversidades quando nossa vida está entrelaçada a Dele.
Viva esta experiência deixando-O fazer parte de sua vida.

Todos nós precisamos de amigos nos bons e maus momentos que nos escute, que se preocupem conosco oferecendo ajuda quando necessário, no entanto, em vez de desejar ter um amigo verdadeiro, que tal ser um? Aceite este desafio. Seja uma estrela, não um cometa. A estrela marca presença, é luz, calor, vida, enquanto que o cometa só passa.

Que você entenda a diferença entre amigos, conhecidos, colegas, companheiros... e faça bons amigos, amizades verdadeiras!

sábado, 13 de dezembro de 2008

ELEVO MEUS OLHOS PARA OS MONTES


DE ONDE ME VIRÁ O SOCORRO?

Salmo 121

Os cultos idólatras dos baalins eram realizados nos lugares altos, ou seja, nos montes. A Bíblia diz: “Em todos os vossos lugares habitáveis, as cidades serão destruídas, e os lugares altos assolados; para que os vossos altares sejam destruídos e assolados, e os vossos ídolos se quebrem e se acabem, e as vossas imagens sejam cortadas, e desfeitas as vossas obras” – (Ezequiel 6.6).

O Salmista se volta para os montes e muito provavelmente meneia a cabeça enquanto fala: “Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra’ – (Salmo 121:1). O pregador, apesar de não aceitar a idolatria, e isto fica patente em seu sermão, prefere destacar os atributos de seu Deus. Ele não teve dificuldade de voltar até Gênesis, propositalmente para mostrar a Onipotência do Deus verdadeiro. Ele diz no v.2: “Que fez o céu e a terra”.

Ele poderia perfeitamente perguntar aos idólatras, freqüentadores dos montes: O que seu ídolo criou neste universo, em todo tempo que esteve no monte? Nada, seria a resposta verdadeira. Um ídolo não pode fazer nem o bem e nem o mal por si só. O profeta Jeremias escreveu: Ouvi a palavra que o Senhor vos fala a vós, ó casa de Israel. Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho dos gentios, nem vos espanteis dos sinais dos céus; porque com eles se atemorizam as nações. Porque os costumes dos povos são vaidade; pois corta-se do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, feita com machado; Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova. São como a palmeira, obra torneada, porém não podem falar; certamente são levados, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, nem tampouco têm poder de fazer bem” – (Jeremias 10:1-5).

O pregador continua engrandecendo o Todo-poderoso descrevendo seus cuidados para com seu povo: Guarda os pés, cuida 24 horas, abriga de dia e de noite, protege o físico e alma.

Já tive oportunidade de ouvir pessoas dizendo: Elevo meus olhos para o monte de onde me virá o socorro. Quando mudamos ponto, acentuação ou vírgula em determinados versículos, estamos nos arriscando a mudar também o sentido da mensagem. Neste caso específico, temos que tomar os devidos cuidados de respeitar os dois pontos após “montes” e em seguida notar a pergunta e não uma afirmação como alguns têm feito inadvertidamente.

O nosso socorro não vêem necessariamente do monte, pode até vir, pelo fato de Deus ser soberano sobre todas as coisas. Se dependêssemos de monte para o auxílio de Deus, como ficaria àqueles que moram em planícies? O nosso socorro vêem do Senhor que fez o céu e a terra e está presente em todos os lugares que Ele julgar necessário estar. Ele é Onipresente.

Espero que você tenha aprendido com o salmista esta maravilhosa lição dos cuidados de Deus Onipotente. Não se curve diante de algo que não tem poder para soluciona o seu problema, por mais simples que possa parecer. Clame e se curve diante do Deus que criou todas as coisas, sabendo que não há limite para o seu poder. Que Ele te abençoe Amém?

NASCER DA ÁGUA



“Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (João 3: 5)

A resposta de Jesus satisfaz a seguinte pergunta: “Como pode nascer um homem, sendo velho?” A resposta é precisa: o novo nascimento é por meio da água e do Espírito!

Para entendermos a resposta de Jesus é preciso saber que a doutrina apregoada por Ele em nada difere da mensagem apregoada na lei e pelos profetas.

Sabemos que a lei nunca pode aperfeiçoar ninguém por conter somente a sombra dos bens futuros (Hebreus 10: 1). Porém, ela sempre apontou a necessidade da circuncisão do coração.

O que a lei propunha era impossível o homem alcançar por meio dela, visto que, a própria lei estava enferma pela carne (Romanos 8: 3). A lei somente serviu de ‘tutor’ para conduzir o homem a Cristo (Gálatas 3: 24), ou seja, ao apontar a necessidade da circuncisão do coração, a lei conduz o homem a Cristo, pois somente nele é possível alcançar circuncisão através do despojar do corpo da carne: a circuncisão de Cristo (Colossenses 2: 11).

PodemoS extrair uma grande lição da lei: ela foi escrita em tábuas de pedras e entregue ao povo, mas, não pode aperfeiçoar ninguém, visto que, mesmo após a entrega da lei, Moisés continuou apregoando a necessidade da circuncisão do coração (Deuteronômio 10: 16; 30: 6; II Coríntios 3: 3 e 7).

Caso a lei fosse essencial para a salvação do homem não haveria a necessidade de Moisés apregoar a circuncisão do coração. Conclui-se que, a lei entregue em tábuas de pedra não operou a transformação necessária no coração do povo, visto que, eles ainda precisavam da circuncisão do coração.

A ação divina nunca foi por intermédio da lei, visto que, a mensagem de Deus sempre foi: “Ouve, ó Israel...”, pois a fé é o único meio de se achegar a Deus (Romanos 10: 17). Caso ouvissem a voz de Deus, haveria uma mudança radical neles: deixariam de ter um coração de pedra e passariam a ter um coração de carne (Deuteronômio 11: 18; Jeremias 4: 4).

A intervenção divina na vida do povo só ocorreria no momento em que eles ouvissem e gravassem a lei em seus corações. A circuncisão é uma ação divina por meio da sua palavra (Deuteronômio 30: 6- 8).

O profeta Ezequiel sobre este assunto disse o seguinte: “Então espargirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis” (Ezequiel 36: 25- 27).

O mestre Nicodemos já conhecia esta passagem bíblica. Há muito que ele lia acerca da promessa de uma nova vida (um novo coração e um novo espírito), porém, não conseguia abstrair a essência do que Deus propôs.

Para alcançar a nova vida é necessário que o próprio Deus venha a espargir água pura sobre o homem (“EU” espargirei água pura sobre vós).

A doutrina de Jesus somente tornou evidente o que estava registrado nos profetas: nascer da água e do Espírito é o mesmo que Deus espargindo água pura sobre o homem. Somente Deus pode conceder um novo coração e um novo espírito, ou seja, uma nova vida ao homem!

Nascer da água é o mesmo que nascer da palavra: Jesus é o Verbo de Deus, ou seja, a Palavra encarnada (João 1: 14). Sobre este aspecto Paulo escreveu: “Para santificá-la, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra...” (Efésios 5: 26) “Se alguém tem sede, vem a mim e beba” (João 7: 37). Jesus é a água que produz vida naqueles que são purificados por Ele, ou seja, naqueles que crêem.

Nascer do Espírito é o mesmo que nascer de Deus, visto que, Deus é Espírito e aqueles que d'Ele são nascidos recebem um novo espírito e um novo coração. Portanto, “...o que é nascido do Espírito é espírito” (João 3: 6), e os que crêem recebem poder para serem feitos filhos de Deus! Ora, se o homem crê, da plenitude de Deus já recebeu (João 1: 16; Colossenses 2: 7- 8). Passa a ser participante da natureza natureza divina II Pe 1: 4.

Quem crê na Palavra encarnada como diz as Escrituras, do seu interior terá rios de água viva fluindo, ou seja, isto foi dito: “... do Espírito que haviam de receber os que nele cressem” (João 7: 37- 39), o nascer do Espírito.

Há uma ordem específica para se nascer de novo? Sim! Primeiro o homem nasce da água, depois do Espírito! Como?

Primeiro o homem precisa da Palavra de Deus para que possa crer, ou seja, para crer, primeiro é preciso ouvir (ser espargido por Deus com água limpa), acerca da fé (evangelho) que é poder de Deus que faz dos homens que descansam na esperança proposta filhos de Deus “Porque não me envergonho do Evangelho de Cristo, pois é Poder de Deus para a Salvação de todo aquele que crê” (Romanos 1: 16).

O homem só tem acesso ao poder de Deus depois que ouve a palavra da verdade, conforme Paulo escreveu a Tito: “... Ele nos salvou mediante a lavagem da regeneração e da renovação pelo Espírito Santo” (Tito 3: 5).

Paulo ao escrever a Tito demonstra que Deus lava e renova o homem por meio da palavra e do seu Espírito, ou seja, ele reafirma o que foi dito por Ezequiel: (“EU” “espargirei água pura sobre vós...”).

Através da Palavra de Deus, que é água pura espargida sobre o pecador, ocorre a lavagem da regeneração. Os que de Deus são nascidos, são renovados pelo Espírito Eterno, recebendo um coração de carne em lugar do coração de pedra e um novo espírito Sl 51: 10.Que Deus te abençoe rica e abundantemente.

ESPERA PELO SENHOR



“Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor.” (Salmo 27:14)

O quadro que se descreve hoje, em toda a parte, é desolador, desanimador e de desesperança para os que não conhecem a Deus, e não obedecem a sua palavra.

A economia mundial está em crise; as instituições estão desmoralizadas, aqueles que retêm em seu poder as riquezas, estão desestabilizados. Os valores morais são subestimados e desprezados, a segurança tornou-se insegura, o valor da vida, e as relações humanas, e comportamentais, estão sendo aniquilados, pela força da violência.

Neste contexto, o quadro que ora se descreve, é caótico; a violência tem ceifado famílias e destruído lares, sonhos são desfeitos, projetos e planos são desprezados; choro e pranto em muitos lares. Alguns até dizem: “Caminhamos para a destruição, não há solução” mas graças a Deus, que existe uma luz no meio de tanta treva, uma resposta para tudo. Jesus disse que isso é apenas o princípio do fim; portanto, se nos voltarmos para o Senhor nosso Deus, encontraremos respostas, solução e consolação para todas as angústias: “Jesus Cristo é a solução”.

Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor. Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças (Is. 40:29)

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações, portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne... Ele põe termo à guerra... Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus... (Sl.46:1,2,9,10)

Deus, pai de nosso Senhor, Jesus Cristo, o nosso Salvador, é o único que tem todo o poder, e vai solucionar todos os nossos problemas, foi ele quem disse: “Eu vim buscar e salvar o perdido”. Espera pelo Senhor, há uma saída, uma esperança, pois o Senhor diz na sua palavra: “Eu é que sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais.” (Jr.29:11)

Tem bom ânimo, fortifique-se o teu coração, e espera, pois, pelo Senhor. Jesus está voltando, prepara-te, breve estaremos com Ele para sempre, “Aleluia.” Só mais um pouquinho e Aquele que há de vir virá e não tardará.

E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas já passaram. (Ap.21:4)

Espera pelo Senhor, com a certeza de que pode ser hoje a sua volta, tem bom ânimo e não desista em meio às lutas, ame-o acima de qualquer coisa, Deus é maior que tudo.

Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como eu venci e me sentei com meu pai no seu trono. (Ap.3:21). Em Cristo somos mais que vencedores.

E você amigo (a) que leu esta mensagem e que ainda não se entregou a Jesus; Ele deu a sua vida para nos salvar, morrendo pelos nossos pecados. Abra o seu coração para Ele entrar e de dar paz; confesse-o como seu salvador e Senhor. Jesus te ama. Só Ele é a solução, e a esperança, aleluia. Que Deus nos abençoe. Amém!

sábado, 6 de dezembro de 2008

ÁRVORE JUNTO AS ÁGUAS


1 Bem-aventurado o homem

que não anda no conselho dos ímpios

não se detém no caminho dos pecadores,

nem se assenta na roda dos escarnecedores.

2 Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR,

e na sua lei medita de dia e de noite.

3 Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas,

que, no devido tempo, dá o seu fruto,

e cuja folhagem não murcha;

e tudo quanto ele faz será bem sucedido.

4 Os ímpios não são assim;

são, porém, como a palha que o vento dispersa.

5 Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo,

nem os pecadores, na congregação dos justos.

6 Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos,

mas o caminho dos ímpios perecerá

Salmo 1.1-6

Exórdio

Você já parou para pensar ao lado de quem você está sentado? Você sabe por que preferiu ficar ao lado dessas pessoas? Olhe para elas. Você é capaz de reconhecer algumas qualidades? Que tipo de caráter seus amigos e amigas têm? Há um velho ditado que diz: “Dize-me com quem andas e te direi quem és”. É apenas um velho ditado! Mas creio que boa parte de vocês já o ouviu muitas vezes. E sabem por quê? Pois, somos conhecidos pelas coisas que praticamos, pelos lugares que freqüentamos e pelas pessoas com as quais convivemos. Este é um dos motivos pelos quais os pais sempre se preocupam com seus filhos. Eles querem o melhor para eles, por isso os observam e os aconselham. Da mesma forma, temos um Deus que se preocupa conosco e, por isso nos orienta.

Explicação

Razão pela qual, este Salmo sapiencial aponta para dois caminhos ou comportamentos que representam dois modos de vida com resultados diferentes. Ao mesmo tempo contrasta os dois únicos tipos de pessoas do ponto de vista de Deus, tendo cada tipo um conjunto distintivo de princípios de vida.

O salmista inicia declarando que Bem-aventurado é o homem que, primeiro, não anda no caminho dos ímpios, ou seja, não participa das idéias dos ímpios, suas ações não são inspiradas em princípios mundanos, maldosos e astutos; segundo, que não se detém no caminho dos pecadores, ou seja não participa dos seus projetos, não adota a linha de comportamento deles; terceiro nem se assenta na roda dos escarnecedores, ou seja, não participa do seu modo de agir, zombando de Deus e de coisas eternas. Porém, antes, tem a lei do Senhor por conselheira, tema de reflexão habitual, guia e norma de conduta. Ela é acolhida com prazer e não com pesar, é uma adesão alegre movida pela obediência e motivada pelo amor. Assim, bem-aventurado é aquele que é fiel a Deus naquilo que evita e naquilo que faz. Bem-aventurado significa que o justo desfrutará do favor e das graças especiais de Deus. Bem-aventurado não somente é a palavra pela qual este salmo se inicia, mas é também, a essência do que é prometido aos que meditam na Palavra de Deus, noite e dia. Meditar não é apenas ler como se fosse um dever, mas é procurar entender espiritualmente a lei do Senhor e, em seguida, aplicá-la à sua própria vida.

No versículo dois, a palavra em hebraico torah, traduzida por lei, pode ser interpretada como instrução e como a Palavra viva de Deus, que sai ao encontro das pessoas para manifestar-lhes a sua vontade e, assim, conduzi-las pelo caminho da vida e do bem.

A partir dos versos três, o autor faz uso de comparações campesinas para caracterizar o justo e o ímpio. O justo é visto como uma árvore bem irrigada, frondosa, bem enraizada e carregada de frutos maduros, diante da inconsistência da falta de raiz e instabilidade da palha que o vento leva.

Proposição

Diante dessas comparações podemos aprender que há dois caminhos que se contrastam e são metáforas da conduta humana. Transição: Um deles é o caminho que leva à...

I – morte, caracterizada aqui pelo ímpio que...

1. não ama a lei do Senhor, antes a odeia e dela escarnece;

2. não é como a árvore saudável, plantada ao lado de águas abundantes, porém é como a palha. O que é a palha e por que a palha? Por que será que este é comparado à palha? O que se sabe é que a palha era lançada ao vento pelo processo de joeiramento, ou seja, após a colheita, os lavradores lançavam os grãos debulhados para cima, para que o vento levasse a palha mais leve à medida que os grãos caíssem ao chão. Com essa comparação, o salmista quis mostrar que, assim como a palha é pequena, sem valor, inútil, morta, sem raiz, nem estabilidade, inconstante e facilmente levada pelo vento, semelhantemente é o perverso que não ama a Deus e a sua Palavra. As Escrituras o descrevem como aquele que prefere fazer seu próprio caminho, está sempre envolvido até o pescoço na prática do mal e aprecia arrastar outras pessoas para a sua vereda tortuosa. Desta forma, a palha ilustra de modo claro a vida do homem e da mulher sem Deus;

3. não tem fruto como o justo, antes o seu caminho é tenebroso, repleto das obras da carne: guerra, ódio, injustiça, maldade;

4. o seu fim está determinado. O seu fracasso é certo e será total e em todos os campos:

  • forense, porque comparecerá perante o Tribunal de Cristo e não resistirá ao juízo de Deus;

  • religioso, porque não participará da congregação do justo. O ímpio, por sua própria escolha, rejeita a comunidade dos santos e a comunhão com o povo de Deus;

  • vital e prática , pois o seu caminho perecerá, no juízo será separado do justo, como o joio do trigo, como a palha do grão e, então, lançado na fornalha de fogo, para o tormento eterno, onde haverá pranto e ranger de dentes (segundo a Palavra de Deus). Deste modo terminam muito mal, tanto física quanto espiritualmente.

O outro caminho é o que conduz à...

II – vida, caracterizada aqui pelo justo que...

1. ama a lei de Deus, anda em retidão, em amor e obediência à sua Palavra, não se envolve com os maus, antes, bebe dos princípios sábios de Deus;

2. é feliz e cresce, como árvore viçosa, sempre florescendo, porque próximo há água e água em abundância. Sua raiz profunda absorve todo nutriente necessário para a vida, sua folhagem não murcha e dá muitos frutos. Por que será que este é comparado à árvore? Porque a árvore é permanentemente bela e frutífera, seus galhos oferecem sombra para descansar-se nela; cresce com o sol e a chuva, esperando assim em Deus e colocando a sua vida nas mãos dele. Semelhantemente é o justo, porque o Senhor é para ele um manancial de águas vivas. Podemos dizer que as bênçãos divinas são descritas aqui em termos de água abundante, água que transmite vida e fertilidade. A expressão “plantada junto a correntes de águas” ilustra de modo belo a vida do homem cheio do Espírito;

3. no devido tempo dá o seu fruto. O fruto é algo a ser esperado e produzido no tempo devido, por haver permanentemente provisão de água. Assim, o justo descrito pelo salmista produz os frutos mencionados na carta aos Gálatas. São estes: frutos de amor, alegria, paciência, bondade, retidão, fidelidade, mansidão, domínio próprio e paz*. Hoje, não se fala em outra coisa a não ser em paz. Há até *o dia Internacional de Oração pela Paz, mas onde está a paz? Nunca houve tanta guerra, tanta morte, tanta violência. O mundo anseia e clama por paz, não obstante precisa aprender que só o Senhor pode nos dar a paz. Esta é fruto de amor e obediência à Palavra de Deus, é fruto daquele que anda no caminho do justo. Contudo, o justo sempre terá um testemunho novo e vigoroso, mesmo em meio à tribulação e à adversidade, porque as raízes de sua personalidade se molham perpetuamente nas Águas Vivas, extraindo toda força necessária para viver, de modo que sua folhagem não murcha e não cai.

4. será bem sucedido. Embora o salmista não diga explicitamente, o caminho do justo leva a bom termo, ao êxito e a plenitude em todos os campos:

  • forense, porque terá sua vida aprovada, visto que o Senhor conhece os seus caminhos. O Senhor aceita o caminho dos justos porque é o seu caminho. E os protege porque confiam nele e recebem a Cristo pela fé;

  • religioso, porque farão parte da assembléia dos justos já em vida e depois na eternidade;

  • vital e prático, porque desfrutarão da vida eterna, ouvindo o Senhor dizer, como está escrito no evangelho de Mt 25.34: “Vinde benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo”. Lá, “os justos resplandecerão como o sol”. Mt 13.43

Concluindo...

O salmista nos ensina que ao andarmos no caminho reto e justo do Senhor, primeiro, cuidaremos de nossa imagem, não andando, não se detendo e nem se assentando com aqueles que trilham caminhos opostos, segundo cuidaremos de nossa performance alimentando-nos com alegria na Palavra do Senhor dia e noite, de tal maneira que daremos e colheremos muitos frutos, frutos que promoverão a vida, o amor, à paz, o shalom de Deus, que tanto o mundo precisa. E, como recompensa herdaremos a vida eterna.

Por fim, este Salmo termina mostrando o caminho da vida e o da morte. A forma campesina usada para contrastá-los, lembra-nos que os ciclos da natureza são comparados com o próprio ciclo da vida e com o caráter humano. Por isso, a primavera nos recorda a vida nova que surge do seio da terra e da alma de quem se deixa encantar pelas coisas simples e belas, que a vida oferece a cada dia. Quer ocasião melhor para pensar num projeto de vida como o da primavera, que renasce, alimenta, embeleza e alegra a vida?

É momento de pensarmos que o justo floresce, sua vida se renova, assim como a natureza na primavera, enquanto o ímpio é a palha que o vento leva.

É momento de lembrarmos que o Senhor nos chama para trilhar o seu caminho, para sermos instrumentos de vida, paz e amor.

É momento de pensarmos afinal, que caminho queremos seguir? É certo que nossa vida dependerá dessa escolha. Então, que tipo de pessoa nós queremos ser? Palhas ou árvores?

Palhas, não! Árvores junto a correntes de águas, sim, devem ser todos os que amam a Deus.

Assim Deus nos ajude, nos abençoe e nos dê a paz!

GRATIDÃO


Obrigado, Senhor, pelo pão de cada dia

O culto de ações de graças pela colheita é um costume antigo de nossas Igrejas.

Coloca-se sobre o altar oferendas, como legumes, frutas, verduras e produtos industrializados. Após o culto, estes produtos são leiloados e o lucro é destinado para entidades fora da comunidade. A Igreja Presbiteriana de Setúbal destinou o dia 27 de junho como o dia do Culto de Ações de Graças pela colheita, neste ano de 2008.

O sentido deste culto especial é agradecer a Deus pelas dádivas da criação. É a festa do primeiro artigo do Credo Apostólico. Não realizamos uma festa para Baal, nem honramos as forças e poderes da natureza e, sim, agradecemos ao Criador, Pai de Jesus Cristo, pelas suas dádivas. É como nos diz o Salmo 145.15 e 16: “Em ti esperam os olhos de todos e tu, a seu tempo, lhes dás o alimento. Abres a tua mão e satisfazes de benevolência a todo vivente.”

Lições da gratidão

O Culto de Ação de Graças nos ensina:

a) Lembra que Deus ainda hoje é o Senhor absoluto da criação.

Notamos este fato ainda hoje em nossa agricultura. Apesar da tecnologia e de todo o desenvolvimento, percebemos que o homem não tem o domínio absoluto sobre a criação. Basta uma estiagem para dar quebra na safra. Basta uma peste ou doença no rebanho para ameaçar toda a produção. É só lembrar a gripe do frango na Ásia. Uma quebra em qualquer parte do mundo afeta o nosso bolso. E, mesmo que se descubra soluções técnicas para os problemas atuais, outros virão.

Estas ameaças são sinais claros de que Deus nos quer abrir os olhos. Quer nos fazer ver que o sucesso ou fracasso dependem do Senhor. O nosso alimento não é algo tão normal e toda a boa colheita é dádiva de Deus.

b) Culto de Ação de Graças lembra que Deus cria, do nada, e as pessoas transformam.

A nossa colheita é dádiva de Deus. Esta dádiva de Deus tornou-se o pão nosso de cada dia por meio do empenho de muitas pessoas que beneficiaram, transportaram o nosso alimento. Muitas pessoas trabalharam no tijolo de nossa casa, no ferro de passar roupa, na nossa vestimenta. Celebrar o “Culto de Ações” é agradecer a Deus pelas suas dádivas, mas também nos lembra de todas as pessoas que trabalharam para que pudéssemos viver.

Comemorar o Culto de Ações de Graça é lembrar que Deus agracia a humanidade pecadora.

Deus não quer ser somente o criador, e sim, o Senhor sobre as suas criaturas. Ele torna-se o Senhor quando a sua vontade é obedecida e seu amor é vivido. A Bíblia nos diz: “Porque é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade” (Gênesis 8.12).

Celebrar o culto de Ação de Graças pela colheita é alegra-se com o Pai Celeste que faz nascer o seu sol sobre os maus e bons e vir chuvas sobre justo e injustos. É lembrar-se também que em Cristo, Ele nos dá o pão da vida, e quer que nosso Salvador dê sentido ao nosso viver.

É fundamental nos lembrarmos daquele Deus que, apesar do pecado, ama e cuida de seus filhos e é fiel no seu proceder.

Conseqüências

a) Amar a Deus

Agradecer pelas dádivas da natureza e pela bênção de Deus à colheita é tradição antiga nas comunidades

O Culto de Ações de Graças pela colheita quer fazer com que amemos o Senhor de todo o nosso coração, de toda a nossa alma e de todo o nosso entendimento. Deus que nos mantém, que nos agracia, apesar do nosso pecado merece a nossa confiança. Ele merece a nossa reverência, nosso agradecimento. Por isto mesmo em nossas comunidades deveríamos acentuar a responder ao amor do Pai Celeste. É ótima oportunidade para despertar a nossa confiança naquele Deus que nos ama, apesar de não o merecermos.

b) Amar ao próximo.

Amar a Deus é amar ao próximo. É sair do isolamento, é ver as necessidades do semelhante. É viver levando o amor de Deus aos outros. Agradecer a Deus é ser libertado da ganância, da mania de se promover à custa dos outros. O amor de Deus nos liberta para repartir e compartilhar com outros. Agradecer a Deus é se lembrar dos necessitados, é olhar para o alto e olhar para o lado, enxergando no outro o irmão e a irmã.

Precisamos rever a nossa velha mania de cair em cima dos outros, de querer melhorar o nosso cartaz à custa do esforço do nosso próximo. Agradecer a Deus é abrir a nossa mão, pois somos amados pelo Senhor.

c) Agradecer a Deus é ter auto-estima.

É saber que Deus vai cuidar de nós. Somos exemplar único na história da criação de Deus. Precisamos aprender a nos valorizar. Muitas vezes nos tornamos azedos, amargurados e esquecemos que somos projeto único e exclusivo do nosso Criador.

Não precisamos mais nos autojustificar e nem nos promover à custa dos outros. Deus nos adquiriu por um preço muito alto. Jesus nos justificou, somos chamados para sermos salvos.

Lembramos ainda que temos um valor excepcional. Somos chamados a ser a morada de Deus, templo do Espírito Santo. Lembrando que Deus faz nascer o sol sobre justos e injustos e que em seu amor cuida de nós, saberemos do nosso valor.

Se sabemos que Deus nos ama e cuida de nós estamos habilitados e capacitados a amar a Deus, ao próximo e a nós mesmos.

A ÁRVORE DA VIDA



“O Senhor Deus disse: ‘eis que o Homem, quanto ao conhecimento do bem e do mal, se tornou como um de nós”. Agora é preciso que ele não estenda a mão para se apoderar também do fruto da Arvora da Vida e, comendo dele, viva para sempre. Então, o Senhor Deus expulsou Adão do Jardim do Éden (…).

Depois de ter expulsado o Homem colocou a oriente do jardim uns Querubins com uma espada flamejante, a fim de guardarem o caminho da Árvore da Vida (Gn 3, 22-24).

De acordo com a linguagem simbólica do livro do Gênesis, havia no centro do Paraíso duas árvores importantes: a árvore do conhecimento do bem e do mal e a Árvore da Vida. A seiva da árvore do conhecimento do bem e do mal é o egoísmo que gera os frutos mortais da arbitrariedade e do caprichoso.

Os que comem o fruto desta árvore descobrem que estão nus, pois entraram no caminho do malogro e do fracasso. Com efeito, as pessoas que se alimentam do caprichoso e da arbitrariedade, não chegam a atingir a maturidade que dá frutos de consciência amadurecida, liberdade comprometida e amor gerador de fraternidade e comunhão.

Por seu lado, a Árvore da Vida faz germinar a Vida Eterna no coração dos que comem os seus frutos. O fruto da Árvore da Vida é a fidelidade à Aliança de Deus. No coração dos que comem este fruto começa a circular a seiva fecunda da Árvore da Vida, isto é, o Espírito Santo.

As pessoas que comem o fruto da Árvore da Vida descobrem que estão revestidos com a veste da Salvação: “E vi descer do Céu, a Cidade Santa, a Nova Jerusalém, preparada, qual noiva vestida e adornada para o seu esposo” (Ap 21, 2).

Através de um pronunciamento belíssimo, o profeta Isaías vê o Messias como o rebento salvador da Árvore da Aliança, cuja vida resulta do encontro harmonioso do Homem, tronco de Jessé, o Pai de David, e Deus, a raiz deste tronco, do qual brota o Espírito Santo que anima a Árvore toda: “Brotará um rebento do tronco de Jessé, e um renovo brotará das suas raízes. Sobre Ele repousará o Espírito do Senhor: Espírito de Sabedoria e entendimento, Espírito de Conselho e Fortaleza. Espírito de Ciência e Temor de Deus” (Is 11, 1-2).

O Livro do Gênesis diz que Deus criou o Homem à sua imagem e semelhança (Gn 1,26-27). Por isso o ser humano tem um coração faminto de vida e amor. Isto significa que a pessoa humana está talhada para comer o fruto da Árvore da Vida. Mas como só pedia ser livre optando, tinha de haver uma alternativa no Paraíso. Por isso ao lado da Árvore da Vida, Deus colocou a Árvore do conhecimento do bem e do mal.

Qualquer das árvores estava ao perfeito alcance do homem. Esta simbologia do livro do Gênesis exprime de modo magnífico o que significa o livre arbítrio, ou seja a capacidade psíquica de optar pelo bem ou pelo mal. O Senhor confiava no coração do Homem criado à imagem e semelhança da Divindade.

Mas o Homem cedeu à tentação e comeu o fruto errado. A tentação é sempre uma insinuação mental convidando o Homem a agir em sentido oposto à proposta de Deus. E eis que o Homem optou no sentido errado. Como conseqüência deste pecado, o Paraíso foi fechado, ficando fora do alcance de Adão. A Humanidade é introduzida por Adão no caminho do Malogro e do fracasso.

Como Deus é Amor infinito, não podia deixar de nos amar infinitamente. Por isso, através do mistério da Encarnação, o beijo divinizante de Deus à Humanidade, orientou de novo o Homem no sentido do projeto de Deus. E a salvação ficou ao nosso alcance.

Na Sexta-feira Santa Jesus Cristo abriu o Paraíso e introduziu nele a Humanidade que o tinha precedido na história. Eis as palavras de Jesus para o Bom Ladrão: “Em verdade te digo: hoje mesmo estarás comigo no Paraíso” (Lc 23, 43).

Cristo é o rebento do tronco de Jessé e o renovo que brota das raízes deste tronco, a comunidade amorosa da Santíssima Trindade. De fato, Jesus Cristo não é apenas da raça dos homens. A sua realidade é humano-divina. Isto quer dizer que a raiz mais profunda do seu mistério é a própria comunhão da Trindade Divina (Jo 1, 12-14). Por isso, mediante o mistério da Ascensão, é incorporado na Família Divina, inserindo os eleitos nesta comunhão humano-divina.

Em Jesus ressuscitado, portanto, passamos a fazer parte da Árvore da Vida, tornando-nos ramos ligados à cepa da Videira, Cristo, e às suas raízes que é a comunhão orgânica da Trindade Divina. Jesus abriu as portas do Paraíso à Humanidade e esta foi divinizada.

Deste modo podemos concluir que o relato paradisíaco do livro do Gênesis não foi nunca realidade existente num princípio mítico, mas projeto sonhado por Deus para a plenitude dos tempos: “Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho nascido de uma mulher (…), a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gn 4, 4-6).

Jesus Cristo é o Novo Adão, a cabeça da Humanidade reconciliada com Deus (2 Cor 5, 17-19). É a Árvore da Vida que nos dá o fruto da Vida Eterna: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a Vida Eterna e eu hei-de ressuscitá-lo no último dia, pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue verdadeira bebida”.

Quem come a minha carne a bebe o meu sangue fica a morar em mim e eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive e Eu vivo pelo Pai, também o que me come viverá por mim” (Jo 6, 54-57).

Mas São João tem o cuidado de acentuar que este mistério da comunhão orgânica com Cristo ressuscitado nada tem de antropofagia. Por isso acrescenta: “E se virdes o Filho do Homem subir para onde estava antes? O Espírito é que dá vida, a carne não presta para nada; as palavras que vos disse são Espírito e Vida” (Jo 6, 62-63). A carne e o sangue de Cristo são a seiva da Árvore da Vida Eterna, isto é, o Espírito Santo.

Com Jesus, em uma linguagem poética a Humanidade entra no Paraíso e é amorosamente assumida na família de Deus sendo, por conseqüência, divinizada. O Paraíso, sonhado pelo livro do Gênesis, torna-se finalmente realidade. Os que são animados pela seiva da Árvore da Vida, o Espírito Santo, passam a participar da Vida Eterna, sendo organicamente incorporados na Família de Deus, como diz São Paulo: “Todos os que são movidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus”. Vós não recebestes um espírito de escravidão para andardes no temor. Pelo contrário, recebestes um Espírito de adoção graças ao qual clamamos “Abba”, isto é Papai.

E se sois filhos sois também herdeiros. Herdeiros de Deus Pai e co-herdeiros com Jesus Cristo, se formos fiéis como ele foi, sofrendo pelo Evangelho como Ele sofreu” (Rm 8, 14-17).

No Reino de Deus, os eleitos são todos alimentados pelo fruto da Árvore da Vida: “Felizes os que lavam as suas vestes, para terem direito à Árvore da Vida e poderem entrar nas portas da cidade” (Ap 22, 14).

NATAL



Natal é a festa mais popular do ocidente. Tanto os religiosos quanto os seculares o celebram, mas por diferentes razões. Alguns vêem como a melhor época do ano para negócios devido à tradição da troca de presentes. Outros o consideram um tempo para celebrar o nascimento de Jesus. Para ambos é um feriado muito importante.

A palavra inglesa "Christmas" vem de duas palavras antigas: Christes maesse. Elas significam, "the Mass of Christ." (A missa de Cristo). Vem da Missa Católica onde o sacerdote re-oferece o sacrifício de Cristo na cruz durante o tempo da comunhão.1

As Origens do Natal

As origens do Natal remontam aos tempos antes do nascimento de Cristo quando as culturas antigas celebravam a mudança das estações. No hemisfério norte, na Europa, por exemplo, o solstício de inverno, que é o dia mais curto do ano, ocorre por volta do dia 25 de dezembro. Estas celebrações eram baseadas no declínio do inverno. Já que durante o inverno os animais permaneciam presos, as pessoas ficavam dentro de suas casas, as colheitas não cresciam, etc., sabiam que o inverno passava da metade e por isso faziam deste um tempo de celebração.

No antigo sistema religioso romano, Saturno era o deus da agricultura. Cada ano, durante o verão, o deus Júpiter forçaria Saturno para fora da sua posição dominante e os dias iriam se tornando mais curtos. No templo de Saturno em Roma, os pés de Saturno eram simbolicamente amarrados com correntes até os solstício e inverno, quando os dias começavam a se alongar novamente. Era este solstício de inverno um tempo de celebração e de troca de presentes já que a dureza do inverno começava a desvanecer e os dias a se tornarem mais longos.

25 de Dezembro, especialmente, coincidia com o dia do nascimento do deus-sol chamado Fírgia na cultura antiga dos Bálcãs.

No Império Romano, no tempo de Cristo, o festival de inverno era conhecido como saturnalia. A Igreja Romana não permitia a participação na saturnália, até aproximadamente o 4º século, quando ela adotou o feriado e tentou convertê-la na celebração do nascimento do Senhor. Eles a chamavam Festa da Natividade. Esta adoção foi incorporada à cultura ocidental desde então.

Árvore de Natal e Musgo

Um dos símbolos da vida encontrados na celebração da saturnália era o uso de árvores verdes. Estas plantas que permaneciam verdes durante todo o ano eram, freqüentemente, usadas nas diferentes culturas como símbolo de vida e renascimento. Elas eram, algumas vezes, decoradas como uma forma de adoração nas cerimônias religiosas de algumas culturas e associadas à fertilidade.

O musgo era considerado uma planta curativa e era usado em muitas práticas médicas antigas. Os celtas acreditavam que a planta, que é um parasita das árvores verdes, continham a alma da árvores onde eles viviam. Os druidas usavam o musgo em suas cerimônias religiosas. Os sacerdotes druidas os cortavam e os distribuíam ao povo que os colocavam sobre as portas das suas casas. Eles supunham que isto os protegeria de várias formas de mal.

Em Que Dia Jesus Realmente Nasceu?

Ninguém sabe com certeza em que mês, nem há menção do dia, que Jesus nasceu. Várias teorias já foram levantadas que colocam o nascimento de Jesus em Abril, Outubro e Setembro. Mas ninguém sabe com certeza.

Adicionalmente, o nosso calendário é falho. Ele está, pelo menos, 4 anos atrasado. Isto é conhecido comparando os registros bíblicos do evangelho e os registros extra-bíblicos conhecidos acerca de Quirino, o governador da Síria (Lc 2:2) e Herodes, o Grande (Mt 2:19) que morreu em 4 A.C.no ano do nascimento de Jesus. Curiosamente, Jesus nasceu 4 anos antes de Cristo.

O Cristão Pode Celebrar o Natal?

O cristão é livre para celebram esta festa que não somente tem origem pagã, mas também é usada pelos incrédulos para promover o comercialismo? Em minha opinião, como Pastor Presbiteriano, isto depende.

O cristão deve manter os seus padrões de retidão e devoção a Deus acima dos do mundo. O Antigo Testamento diz que nós devemos adorar a Deus em verdade de acordo com o que Ele estabeleceu (Ex 20:1-4; Ex 24:12-31:18). Natal não foi estabelecido por Deus. Adicionalmente, não há nenhum registro da igreja primitiva celebrar o nascimento e Cristo.

Por outro lado, existem aqueles que dizem que nós somos livres em Cristo e podemos celebrar qualquer dia que nós quisermos. Paulo diz: "Tudo me é permito, mas nem tudo me convém" (1 Co 6:12, NVI).

Devemos participar de uma celebração originada em um festival e cheia de comercialismo?

Na minha opinião somos livres para celebrar o dia. Aqui está porquê:

Na Bíblia, em 1 Co 10:23-33, Paulo fala acerca da carne sacrificada aos ídolos. Esta carne era freqüentemente vendida no açougue e levantava a questão: "Devem os cristãos comer esta carne?" Paulo diz no verso 25: "Comam de tudo o que se vende no mercado, sem fazer perguntas por causa da consciência.(NVI)" A origem da carne era, essencialmente, pagã. Muitos animais vinham com o propósito de serem oferecidos como sacrifício para as deidades pagãs e sua carne era oferecida no mercado. Mesmo em referência a isto Paulo diz que era lícito comer desta carne.

Então nos versos 28-29 ele diz, "Mas se alguém lhe disser: 'Isto foi oferecido em sacrifício', não coma, tanto por causa da pessoa que o comentou, como da consciência, isto é, da consciência do outro e não da sua própria. Pois, por que a minha liberdade deve ser julgada pela consciência dos outros?" (NVI). Paulo está dizendo que se você está com alguém que pode ficar escandalizado por você comer carne sacrificada aos ídolos, então não a coma -- não por causa de você, mas por causa da outra pessoa. Em outras palavras, comer esta carne não afeta você. Os falsos deuses não são reais. Eles não têm nenhum poder.

1 Co 8:7-9 ecoa esta idéia. Ela diz: "Contudo, nem todos têm este conhecimento. Alguns, ainda habituados com os ídolos, comem este alimento como se fosse um sacrifício idólatra; e como a consciência deles é fraca, esta fica contaminada. A comida, porém, não nos torna aceitáveis diante de Deus; não seremos piores se não comermos, nem melhores se comermos." (NVI) Ainda que esta passagem mereça um pouco mais de exame, ela ainda traz um senso de liberdade. E, Jesus, definitivamente nos tornou livres.

No entanto, se você ainda não está confortável com esta conclusão e não quer celebrar o Natal, isto está OK. Você deve responder ao Senhor.

Santificação

O Senhor, através do Seu sacrifício, nos limpou de nossos pecados. Quando entramos em contato com Ele, somos nós que somos limpos. Não há nada nEle que possa ficar imundo. A mulher que tinha fluxo de sangue que tocou Jesus (Mc 5:25-34) foi purificada. Não há ninguém que possa sujar Jesus. Da mesma maneira, Jesus tocou leprosos e eles foram purificados (Mt 8:3). Jesus entrou em contato com muitas pessoas e não houve ninguém que o tornasse impuro. Na verdade, elas que eram purificadas.

Eu penso que este princípio pode ser aplicado ao Natal. Sim, o Natal tem uma origem pagã. Sim, ele é intensamente usado para fins comercialistas. Sim, muitos sequer olham para Jesus. Mas, para os cristãos este é um tempo de refletir acerca do nascimento do nosso Senhor e celebrá-lo. Nós podemos tornar este dia santo.

Como Devemos Encarar o Natal?

Certa vez, li uma história que nos mostra qual é o significado do Natal e como devemos encará-lo. Falava de um pastor que adormeceu em seu gabinete numa manhã de Natal e sonhou com um mundo no qual Jesus nunca tinha vindo.

Em seu sonho, viu-se andando pela casa; mas lá não havia presentes no canto da lareira, nem árvore de Natal, nem coroas enfeitadas; e não havia Cristo para confortar, alegrar e salvar. Andou pelas ruas, mas não havia igrejas com suas torres pontudas apontando para o céu. Voltou para casa e sentou-se na biblioteca, mas todos os livros sobre o Salvador haviam desaparecido.

Alguém bateu-lhe à porta. Era uma pessoa que lhe pedia que fosse visitar sua pobre mãe que estava à morte. Ele apressou-se a acompanhar o filho choroso. Quando chegou àquela casa, o pastor disse:

“ Eu tenho aqui alguma coisa que a confortará.”

Abriu a Bíblia, procurando alguma promessa bem conhecida, mas viu que ela terminava em Malaquias e não havia evangelho, nem promessa de esperança e salvação. Ele só pôde abaixar a cabeça e chorar com a enferma, em angústia e desespero.

Não muito depois, estava ao lado do caixão fúnebre, mas não havia mensagem de consolação, nem palavra de ressurreição gloriosa, nem céu aberto; apenas “pó ao pó”, e um longo e eterno adeus.

Então, o pastor percebeu que “Ele não tinha vindo”. E rompeu em lágrimas e amargo pranto, em seu triste sonho.

De repente, acordou ao som de uma música. E um forte grito de júbilo saiu-lhe dos lábios, o coro cantando:

"Ó vinde, fiéis, triunfantes, alegres,
Sim, vinde a Belém, já movidos de amor.
Nasceu vosso Rei, o Messias prometido!
Oh, vinde, adoremos ao nosso Senhor!"

Este é o verdadeiro sentido no Natal: Jesus, o único Mediador entre Deus e os homens; Maravilhoso, nosso Deus forte, nosso Príncipe da Paz. Alegremo-nos, pois o Natal é Cristo em nós. É a nossa salvação. É nosso perdão, nossa redenção.

Celebrar o Natal é celebrar Jesus.

Símbolos do Natal

De todas as festas cristãs, o Natal é uma das mais bonitas. Ela é cheia de cores, de luz e de símbolos muito ricos em significados. Os símbolos apontam para algo. Muitos consideram alguns símbolos usados no Natal como vindos de culturas pagãs.

Por isso, vamos fazer um pequeno estudo dos mais conhecidos símbolos de Natal. Depois, poderemos tirar nossas próprias conclusões. Assim, poderemos escolher a melhor forma de usá-los. Vejamos o que Deus pode nos dizer através desses símbolos.

A Árvore de Natal

A árvore de Natal desempenha um papel importante na data comemorativa do nascimento de Jesus. Os cristãos da antiga Europa ornamentavam suas casas com pinheiros no dia no Natal, única árvore que nas imensidões da neve permanecem verde.

Há várias histórias sobre a origem da árvore de Natal. Uma das favoritas é de que, certo dia, Martinho Lutero caminhava à noite e olhou para o céu estrelado atrás de um pinheiro. Ele estava pensando em uma forma de celebrar o Natal com a família. De repente, ao olhar aquele pinheiro com as estrelas brilhando ao fundo, pensou em uma árvore com velas brilhando, imitando estrelas.
Lutero, então, cortou um pinheiro, levou-o para casa e , juntamente com os filhos foi decorando com frutas, laços coloridos e finalmente, com velas que acendia às noites enquanto falavam sobre a vinda de Jesus, que trouxe luz às nossas trevas.

A árvore de Natal é um símbolo natalino que representa agradecimento pela vinda de Jesus Cristo.

Presentes

A idéia de trocar presentes no Natal está relacionada, entre outros motivos, aos magos que trouxeram presentes para Jesus. A troca de presentes entre as pessoas é uma forma de lembrar que a oferta generosa de Deus em Cristo é para todos.

Os presentes significam que Deus não abandonou o homem, que ele nos deu o maior presente: Jesus. Esse presente é para qualquer pessoa que quiser; rico, pobre, preto, branco, morador de favela, japonês, coreano, filho de mãe solteira, que o pai não ama, não respeita, não importa. O presente de Deus é para todos.

A Estrela

A estrela representa o sol da justiça que guiou os magos. A estrela tornou-se o símbolo do extraordinário que aconteceu naquela noite, ela aponta para o local do nascimento de Jesus e aponta para a plenitude de vida que representa essa vinda de Deus ao mundo.

A Cantata ou Coral

Simboliza o primeiro dia em que os anjos vieram a Terra cantando. Não se ouviu na história que os anjos cantaram aqui na Terra, a não ser no dia que Jesus nasceu.

A Ceia

A ceia representava o Cordeiro pascal, a presença do Cordeiro que tira o pecado do mundo. Ela une as pessoas e festeja a vinda de Cristo.

Por isso, reúna a família, faça uma ceia. Se não puder comprar um peru, asse um frango, uma carne, uma farofa, um arroz com passas. Promova uma ceia na sua casa na noite do Natal, ou na véspera se quiser. Se não tiver ninguém, coma sozinho, ou convide alguém.

Guirlanda

Na Inglaterra, sempre-vivas eram usadas como decoração de Natal nas ruas. Na Alemanha, passaram a arrumá-las em forma de círculo, representando o amor de Deus que nos protege.

Cartões de Natal

Na Inglaterra, em 1844, um famoso artista chamado William de Birmingham começou a pintar cenas natalinas e a escrever mensagens para representar seus amigos na época de Natal. Aqueles cartões fizeram muito sucesso. No ano seguinte, ele fez cópias de seus cartões e continuou a presentear seus amigos.
A idéia se espalhou rapidamente. Os cartões de Natal nos lembram o espalhar a boa-nova.

Então, vimos que os símbolos são apenas isso: símbolos. Não há nada de especial nem errado neles. São apenas uma forma de celebrar o Natal. O essencial ao Natal é CRISTO.

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A ÁGUA COBRIU A TERRA


Terminada a arca, ao fim do período de 120 anos que Deus havia determinado (capítulo 6:3), Ele convida Noé e sua família a entrarem na arca porque Ele reconhece que Noé foi justo para com ele no meio daquela geração.

Noé foi reconhecido como justo, por causa da sua fé: sendo divinamente instruído sobre as circunstâncias do dilúvio ainda para vir, mas sem qualquer prova visível, ele obedientemente construiu uma arca, conforme Hebreus 11:7. Era uma arca gigantesca, e levou um século para a construir, pois creu no SENHOR, e isto lhe foi imputado por justiça (Gênesis 15:6).

A expressão "aquela geração" representa toda a humanidade ao tempo de Noé, cheia de maldade, corrupta e violenta. Assim será a humanidade no dia do juízo (ao fim do milênio), quando novamente nosso planeta será destruído pelo fogo, ao invés de água (2 Pedro 3:6-7).

O SENHOR convida Noé para entrar na arca (v.1), e trazer com ele as criaturas que deveriam ser preservadas do dilúvio que estava para vir (v.2-4) - ainda não havia começado sequer a chover! Isto nos lembra o convite que faz nosso Salvador: vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos que eu vos aliviarei (Mateus 11:28) , o Evangelho de arrependimento para remissão de pecados, que deve ser pregado a todas as nações (Lucas 24:47).

Mais de cem anos antes Noé havia sido instruído a levar um par de cada espécie de animal, réptil ou ave; agora Noé é instruído a levar sete pares dos animais limpos e das aves (também limpas); dos imundos apenas um par, como antes. Não temos mais detalhes sobre como Noé iria distinguir os limpos dos imundos mas sem dúvida ele sabia. Provavelmente a classificação é a mesma dada ao povo de Israel séculos mais tarde: seriam os animais próprios para ofertas e sacrifícios, dez ao todo (Gênesis 8:20). Calcula-se que quase 45.000 animais, de todas as variedades, caberiam na arca.

Deus ainda deu um prazo de sete dias para que os preparativos se completassem antes do dilúvio: tempo para colocarem tudo o que ainda faltava dentro da arca, e para Noé e sua família se acomodarem. Isto nos lembra que, após o arrebatamento da igreja, haverá um período de sete anos, de grande tribulação, em que a humanidade ainda terá oportunidade de se arrepender para entrar no milênio, ou ser destruída.

Noé novamente obedeceu fielmente ao comando do SENHOR, tendo ele já a idade de seiscentos anos; ele entrou na arca com sua mulher, seus três filhos e suas esposas, e os animais, relato repetido nos v.13-16; a chuva só veio uma semana depois disso. Em nenhum lugar lemos que Noé foi caçar ou reunir os animais para levá-los para dentro da arca; na realidade a criação, com Noé, estava sendo dirigida pelo Criador; assim como os animais desfilaram perante Adão para que ele lhes desse seus nomes, agora, sem dificuldades para Noé, eles se encaminharam, aos pares, para a arca. Isto nos lembra que não devemos nos preocupar com detalhes que estão fora do nosso controle, quando prosseguimos em obediência ao Senhor: dediquemo-nos à obra que nos é dada, e deixemos o resto para Ele.

Uma semana depois, tendo o SENHOR fechado a porta após Noé, veio o dilúvio. O dilúvio e suas terríveis conseqüências não eram da responsabilidade de Noé, nem poderia ele socorrer ninguém.

O dilúvio foi causado pelo rompimento de todas as fontes do grande abismo, e a abertura das comportas dos céus. O grande abismo na linguagem bíblica é o fundo do mar; isto nos faz entender que no terceiro dia da criação Deus ajuntou as águas em um só lugar, formando a terra seca também em um só bloco. Havia também uma quantidade muito maior de água na atmosfera. O dilúvio resultou de um cataclismo em que grande parte da água da atmosfera caiu, e as águas contidas no único oceano se derramaram sobre a terra seca (os geólogos sabem que todos os continentes pertencem a um só bloco original, comprovando o relato bíblico). Naquele tempo provavelmente não existiam as cordilheiras que temos agora.

Esse cataclismo durou quarenta dias e ao fim desse período toda a terra estava debaixo d'água. As montanhas de Ararate atualmente se elevam a 5.185 metros de altitude, mas poderiam ser mais baixas naquele tempo, e parece que eram as mais altas. Foi um dilúvio de proporções universais: há mais de 270 narrativas diferentes do dilúvio, vindas de todas as partes do mundo.

Após os quarenta dias de dilúvio, a chuva diminuiu o suficiente para que o nível das águas permanecesse no seu ponto mais alto durante cinco meses, sete metros acima do pico da montanha mais alta. Toda a população humana (decerto ninguém usava barcos ou navios naquele tempo) e todos os animais que viviam na terra morreram, fora os que se encontravam na arca.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

MÃOS VAZIAS



Deut. 16:16 “...não aparecerão vazios perante o SENHOR;”

Êxodo 23:15: “... E ninguém comparecera diante Mim de Mãos vazias"


Introdução:

Deus, o nosso Pai Celestial, é misericordioso, bondoso e a Ele pertence o ouro a prata, bem como toda a riqueza do mundo e não tem prazer que Seus filhos vivam na pobreza e na miséria. Ele nos fala em Sua Palavra, “Quero que te vá bem em tudo, assim como bem vai a tua Alma”(III Jo. 2) Ele nos ensina em Sua Palavra como desfrutarmos de Suas riquezas.

1- Não comparecer perante o Senhor Vazios.

O Estilo de Vida dos Filhos de Deus deve ser: sempre preparados para as boas obras - Ef. 2:10; Tito 3:1; II Co. 6:19-20. Deus nos chama para a Salvação e para estarmos preparados para toda boa obra. O Inimigo porém, de forma matreira e sutil tenta nos induzir a comparecermos vazios perante o Senhor. Elen não se importa que você seja crente, mas, que seja vazio: Vazio de Células, vazio de amor, vazio no ganhar, vazio no consolidar, no discipular, no enviar e ainda vazio no contribuir financeiramente para a obra de Deus.

2- Não comparecer diante do Senhor de mãos vazias. Ex. 23:15.

Como estão nossas mãos quando é hora de contribuir na causa do Mestre? Estão vazias? Estamos entregando todos os nossos dízimos ao Senhor, ou estamos retendo parte dele? Somos dizimistas fiéis assíduos e pontuais, ou entregamos uma vez ou outra? E nossas ofertas de amor? Nossas mãos estão cheias delas perante o Senhor? Ou estão vazias, ou quase vazias? Deus nos ama e quer que desfrutemos de Suas riquezas, e para tal Ele nos ensina o Caminho: Êx. 23:15; Dt. 16:16; Ml 3:7-10.

Que Deus nos dê graça a fim de estarmos preparados para toda boa obra e assim sermos abençoadores e abençoados. Amém!

CAMPEÕES PARA SEMPRE


1 Coríntios 9.

24 Vocês não sabem que de todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio.

25 Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre.

26 Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar.

27 Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado.

Introdução

Competições atléticas eram comuns no mundo grego. Havia os jogos Olímpicos, em Antenas e os Jogos Ístmicos, disputados de dois em dois anos em Corinto.

Cada jogador tinha que se submeter a um rigoroso treinamento durante dez meses. Quem se lembra daqueles jogadores? Os prêmios que eles ganharam não existem mais! O PRÊMIO dos Jogos Ístmicos era uma grinalda de pinho.

A Bíblia apresenta a vida espiritual como uma competição. O PRÉMIO: Uma coroa que dura para sempre!

Ilustração

O cristão precisa fazer todo o esforço possível para por em ação sua energia espiritual. Todos lutam por um prêmio. A coroa eterna.

A vitória espiritual é um

DESAFIO PERMANENTE

v. 24 “Corram de tal modo que alcancem o prêmio”

A vida cristã é um esforço sério. Não é um feito fácil. Nem todos conseguem.

Mateus 7.

21 “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.

22 Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?’

23 Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal!

“ALCANCEIS” = agarreis

1 Timóteo 6. 12

“Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas”

A vitória espiritual

PRECISA DE AUTO DISCIPLINA

v. 25 “Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso”

Necessita de:

Disciplina

Hebreus 12. 11

“Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados”.

Obediência às regras

2 Timóteo 2. 5

“Semelhantemente, nenhum atleta é coroado como vencedor, se não competir de acordo com as regras”.

1 Coríntios 7. 19

“o que importa é obedecer aos mandamentos de Deus”

Treinamento

1 Timóteo 4. 8

“O exercício físico é de pouco proveito; a piedade, porém, para tudo é proveitosa, porque tem promessa da vida presente e da futura”.

Determinação

Mateus 16. 24

“Então Jesus disse aos seus discípulos: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”.

Fidelidade

Apocalipse 2. 10

“Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. O Diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante dez dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida”.

Constância

Tiago 1.

6 Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento.

7 Não pense tal pessoa que receberá coisa alguma do Senhor,

Vencer a si mesmo

v. 27 “Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado”.

A vitória espiritual precisa de um

ALVO DEFINIDO

26 Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar.

Conhecer o prêmio

v. 25 “mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre”.

Conhecer o treinador

2 Timóteo 1. 12

“Por essa causa também sofro, mas não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia”.

Conhece o opositor

Efésios 6.12

“pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais”.

Conclusão

Muitos campeões do PAN serão esquecidos. Muitos campeões serão vencidos em próximos jogos. As medalhas de campões terão um prazo de validade.

Na vida espiritual você é convidado a ganhar um prêmio que dura para sempre!