sexta-feira, 28 de novembro de 2008

NÃO ANDEIS ANSIOSOS


...OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO

(Mateus 6.24-34)

Introdução

- Inicio este sermão lançando a seguinte pergunta: Você é ansioso e tem vivido em ansiedade? Pois, bem, quero através deste estudo, pela graça de Deus, mostrar na Palavra o caminho para a vitória sobre a ansiedade. Segundo o dicionário Aurélio, ansiedade significa: “Estado afetivo em que há o sentimento de insegurança”.
- Quer dizer, que quando damos vazão à ansiedade em nossos corações, estamos cultivando o sentimento de insegurança, que é algo que não vem de Deus. Na realidade, o ansioso não confia que Deus possa agir em tal área de sua vida, ele cultiva a ansiedade em saber como será o casamento daqui vinte anos, ansiedade por um negócio que ainda não se concretizou, ansiedade em possuir, em ter, em comprar, ansiedade em terminar aquele curso, ansiedade pelo nascimento de um filho e até ansiedade em esperar as promessas de Deus.
- Em Mateus 6:24-34 Jesus exorta seus discípulos a não viverem na ansiedade, a não se preocuparem, é como se Jesus estivesse dizendo em outras palavras: “Relaxe, No Stress, fique tranqüilo, deixa comigo”. Quando nos preocupamos (ansiedade) com as coisas da vida (Comida, bebida e vestuário) nos esquecemos das coisas de Deus.
- Quando focamos nossa vida e direcionamos nossas forças em buscar as realizações de nossos desejos carnais, não fazemos a vontade de Deus, pois deixamos a ansiedade tomar conta. Podemos dizer que a ansiedade atrapalha a vida cristã. Jesus procura combater a ansiedade de seus discípulos, que haviam deixado tudo para segui-lo, basta ver, as inúmeras vezes que aparece à expressão: “Não se preocupem” (5 vezes).
- O Apóstolo Paulo escreve em Romanos 8:37 que somos mais do que vencedores, por meio de Cristo Jesus, por isso, o tema da nossa meditação é vencendo a ansiedade, porque na cruz Jesus nos fez mais que vencedores, e nos deu a vitória sobre todas as coisas (1 Coríntios 15:57). Vemos em Mateus 6:24-34 três estratégias claras para vencermos a ansiedade em nossas vidas.

I - Optando em servir somente a Deus (v.24)

- Ao lermos o v.24 percebemos que há um conflito em servir a Deus e o dinheiro, que no grego significa Mamom (deus cultuado por muitos povos vizinhos do povo de Israel no período do Antigo Testamento). Sabemos que uma das primeiras orientações que Deus falou ao seu povo através de Moisés em Êxodo 20:1-6 é o culto exclusivo a ele, o serviço dedicado somente a Deus. Fica claro que Deus não divide o trono com ninguém, nem do universo e nem do nosso coração.
- O cristão precisa estar atento ao seu contexto, vivemos em uma sociedade do culto ao dinheiro, basta ligarmos um aparelho de TV, acessarmos a Internet, lermos uma revista, olharmos para as propagandas espalhadas pela cidade: “Compre, tenha, é seu, troque seu carro por uma ainda melhor, vai pagar quanto, tudo em 1000 vezes sem juros, compre e ganhe”.
- Segundo René Padilla vivemos na era da ideologia do consumo, sobre isso ele escreve: “Os meios massivos de comunicação se encarregam de difundir, tanto nos bairros ricos como nas favelas dos grandes centros urbanos, a imagem de felicidade, o homo consumens”.
- Imagine que como Satanás fez com Jesus em Mateus 4:8-9, oferecendo a Jesus todos os reinos da terra e seu esplendor pela sua adoração, hoje ele procura nos atingir oferecendo esse estilo de vida consumista, mas sendo necessário o serviço ao dinheiro (Mamom). Para Jesus não há como servir a dois senhores, por isso temos que professar publicamente a nossa fé declarando e crendo nas palavras de Jesus em Mateus 4:10: “Retire-se, Satanás! Pois está escrito: Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto”.
- Podemos afirmar que a vitória sobre a ansiedade acontece quando optamos em servir somente a Deus, de viver segundo a sua vontade, seus princípios e suas ordenanças para nossas vidas. Podemos afirmar que a ansiedade é fruto do amor ao dinheiro, do serviço ao dinheiro (1 Timóteo 6:10). Nota: “O dinheiro é um ótimo servo, mas um péssimo senhor”.
- Nunca se esqueça que servir a Deus é a melhor opção, basta nos lembrarmos do Salmo 40:4: “Como é feliz o homem que põe no Senhor a sua confiança e não vai atrás dos orgulhosos (idolatras) dos que se afastam para seguir deuses falsos”, e de Marcos 12:29-30 onde Jesus nos ensina a amarmos a Deus acima de todas as coisas.

II - Crendo na paternidade de Deus (vv.25-32)

- Certa vez estava lendo uma reportagem sobre a pessoa de Jesus, e o autor daquele artigo afirmou que Jesus trouxe uma proposta de relacionamento com Deus inédita, algo que revolucionou a religiosidade humana. No Antigo Oriente, enfim, nos dias de Jesus as pessoas tinham a crença de um Deus distante e inacessível, até por isso, muitos afirmam que a religião é a busca do ser humano por Deus. Mas, qual foi à inovação de Jesus? Ele chamou Deus de Pai, e é no Sermão da Montanha que Jesus torna isso público (Conferir: Mateus 5:16; 5:48; 6:9; 7:21 e outros).
- E com toda certeza uma das principais características da paternidade de Deus é cuidar dos seus filhos e filhas. Por isso, Jesus inicia o v.25 dizendo que não devemos nos preocupar com a nossa vida, com o que vamos comer, beber e vestir, porque temos um motivo relevante para deixarmos a ansiedade, Deus é o nosso Pai Celestial.
- No v.26 vemos que o Pai celestial alimenta as aves do céu, no v.28 vemos que o Pai Celestial veste os lírios dos campos de forma magistral e no v.32 vemos que o Pai celestial sabe de tudo o que eles precisam, por isso Jesus iniciou o v.25 (Revista e Atualizada) dizendo: “Não andeis ansiosos pela vossa vida…”.
- Percebo que muitos cristãos vivem ansiosos em alcançar a proposta de vida do mundo, de ter, de possuir a qualquer custo, mesmo sacrificando a família, mesmo sacrificando a saúde física, mesmo sacrificando seu relacionamento com Deus. Interessante que as aves do céu, não semeiam, nem colhem e nem armazenam (v.26). Interessante que os lírios do campo não trabalham e nem tecem, mas se vestem melhor que o rei Salomão (vv.28-29). Não pensem que estamos pregando que ninguém precisa mais trabalhar, estudar ou correr atrás de seus objetivos, estamos pregando que devemos confiar na provisão e no sustento do Pai Celestial.
- Quando afirmo que devemos crer na paternidade de Deus é porque Jesus chama seus discípulos de homens de pequena fé (v.30). Sabemos que sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11:6), que a fé é a certeza de fatos que se não vem, de coisas que ainda não existem (Hebreus 11:1). Pela fé temos que crer, pois para Jesus, quem vive sempre na ansiedade, em busca das realizações terrenas é aquele que não crê (vv.31-32). Creia que nosso Pai Celestial nos abençoa com coisas boas (Mateus 7:11).

III - Esperando nas promessas de Deus (vv.33-34)

- Certa vez um pastor pregou um sermão sobre oração, em certo momento, ele disse que Deus responde nossas orações de três maneiras: Sim, Não e Espera. Esperar nunca é fácil, aguardar por algo sempre nos causa ansiedade, que é o que nós não queremos mais ter em nossas vidas.
- Esperar em Deus é sempre a melhor posição pois o nosso Deus renova as forças daqueles que nele esperam (Isaías 40:31) e ele é o Deus que trabalha para aqueles que nele esperam (Isaías 64:4). No Salmo 27:14 o salmista nos exorta da seguinte maneira: “Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor”.
- Mas, que promessa de Deus encontramos em Mateus 6:33-34? De que Deus estará suprindo todas as nossas necessidades. Se olharmos para a Palavra de Deus como um todo, vamos perceber que toda promessa requer um compromisso, requer um posicionamento do cristão, não é uma barganha, porém, os que terão a provisão de suas necessidades por Deus, são aqueles que buscam o reino de Deus em primeiro lugar, que para o Apóstolo Paulo não é comida e nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17).
- Buscar a Deus em primeiro lugar é o remédio eficaz para combater a ansiedade. A pessoa que vive ansiosa não tem tempo em buscar o reino de Deus em primeiro lugar, a pessoa que é dominada por esse sentimento de insegurança, segundo a definição do dicionário Aurélio, jamais se derramará nos braços de Deus para o serviço cristão (completamente), para viver a vida cristã em sua plenitude. Não podemos esquecer que o grande diferencial da igreja, principalmente nos relatos do Novo Testamento, os cristãos sempre colocaram em primeiro lugar o Reino de Deus em suas vidas.
- Por isso Jesus diz no v.34 que não devemos nos preocupar (ansiedade) com o dia de amanhã, ele nos exorta a vivermos o dia de hoje, pois se esperamos na promessa de Deus, de que ele suprirá as nossas necessidades, não teremos espaço em nossa vida para ansiedade.
- Da mesma forma que ele alimenta as aves do céu, da mesma maneira que ele veste os lírios dos campos e vê as suas necessidades, ele estará suprindo a nossa. É nesse sentido, que o Apóstolo Paulo também exorta os cristãos filipenses a não andarem ansiosos (Filipenses 4:6-7), pelo contrário, eles são orientados a apresentarem a Deus, a esperarem em Deus, tendo seus corações cheio da paz de Deus que excede todo o entendimento humano. Os que esperam na promessa de Deus trocam a ansiedade pela paz de Deus.

Conclusão

- Como vencer a ansiedade? Creio que se optarmos em servir somente a Deus, se crermos que ele é nosso Pai Celestial e se esperarmos em suas promessas, com toda certeza teremos a vitória sobre a ansiedade. Algo que ficou claro em nosso coração é que viver em ansiedade é pecado, pois demonstra nossa falta de dependência e confiança em Deus, no seu cuidado e provisão, por isso que possamos seguir as orientações do Apóstolo Pedro: “Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês” (1 Pedro 5:7).
- Que Deus nos abençoe e nos ajude a caminharmos em vitória sobre a ansiedade e nos ajude a resistirmos a toda proposta de estilo de vida consumista, vivendo uma vida simples e que glorifique a Deus. Em nome de Jesus, Amém!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

MANSÕES CELESTIAIS



Texto áureo: “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” Fp. 3.20.

Verbetes:

Céus - Ouranos - uma palavra, normalmente de uso plural, para denotar o céu e as regiões acima da terra; residência de Deus (Mt.5.34); de Cristo (At.5.21); dos anjos (Mc. 12.25); e dos santos ressuscitados.A palavra refere-se a Deus e aos habitantes do céu.

Anjos - angelos - de angello - “enviar uma mensagem”, portanto mensageiro; personagem divino, espiritual, que serve a Deus e que funciona como mensageiro enviado à Terra para cumprir seus objetivos, são invisíveis.São de diferentes ordens em função e poder.

Teontologia - uma rápida e própria definição, não conclusiva, estudo das característica própria e únicas de Deus.Teontologia - doutrina de Deus acesse: http://www.revsimonton.or/artigos/artigo37.html

‘Elohim - anjos - tem também significado de deuses, pois é uma palavra com sufixo im, que no hebraico pluraliza as palavras. A Septuaginta preferiu traduzir por anjos assim como o autor do livro de Hebreus; eu me permito a entender também desta forma, pode haver controvérsias.

INTRODUÇÃO:

A Igreja aguarda ansiosa a sua entrada nos céus.Nas mansões celestiais.

A Igreja anela por participar do grande evento, que será único, exclusivo, primo em todas as eras eternais.

Atrevo-me a pensar, pelas frestas de luz da palavra de Deus, como isto poderá acontecer.
Primeiro: creio que a mesma expectativa vivida pela Igreja, de todos os tempos, que leva as nossas almas perguntarem aos Céus: Será Glorioso, será com as sensações que o Espírito Santo, nos faz antever este peso de Glória? Como será?

Segundo: permita-me viajar nas asas do espírito, se a Igreja vive esta expectativa, porque os seres celestiais, também não podem viver um sentimento parecido com o da Igreja, logicamente com sua capacidade, um pouco superior (anjos) que a humana (Sl.8.5; Hb.2.7), também podem estar perguntando, como nós, como será?
Terceiro: todos os seres celestiais (Mt.24.36: Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu…), assim como a Igreja, que faz parte da raça humana, não têm a peculiar capacidade da Onisciência, Onipresença e Onipotência, só o Deus Trino possui, ou seja, o Pai, Filho e o Espírito Santo, capacidades estas que a Teontologia busca encontrar explicações para dar um leve entendimento da grandeza de Deus.

Desta forma é que veremos um quadro singular, a Igreja conhecendo a sua Casa eterna e Os Céus conhecendo a Igreja em todo o seu esplendor.
Você pode me perguntar, mas os céus não conhecem a Igreja, os anjos não são espíritos ministradores para os que servem a Deus (Hb. 1.14: Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação?), não são mensageiros de nossas orações.

Sim, aí reside o entendimento: a Igreja é conhecida nos céus como tendo e vivendo no presente século a Plenitude da Graça, neste corpo humano, mas naquele dia será conhecida como a Noiva ataviada.

A Igreja é conhecida da esfera espiritual, pelo séqüito (Is. 6.1-3) que Isaías viu, ou seja no plano místico em que vivem os anjos e seres celestiais, mas naquele dia será conhecida corporalmente com o esplendor da glória do Filho, à Ela concedido pelo Espírito Santo! Aleluia.

Entendemos então que se tratará de um evento em que os Céus, com suas miríades de seres, que antevêem na mesma esperança, na mesma expectativa, no mesmo ansioso aguardo, todos eles mais a Igreja, estarão se confraternizando e extasiados com tudo que ocorrerá no momento da entrada da Igreja no Céu.

Todas estas coisas concorrem para que o evento da Entrada da Igreja no Céu, se transforme num espetacular acontecimento, que será visto em todo o seu esplendor, pelas legiões celestiais, e vivido por nós seres criados por Deus, caídos, resgatados e transformados em seres incorruptíveis, pelo Sangue do Cordeiro, para sermos Eternamente do Senhor.

SÓ HÁ UMA MANEIRA DE ENTRAR PELAS PORTAS DO CÉU:

Quando no patíbulo da cruz, Cristo foi ferido por uma lança, de seu lado, saiu Sangue. Jo.19.34: contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Ali estava literal e simbolicamente, representada toda a efetiva consumação do processo da regeneração da humanidade e de todo aquele que crê em Jesus, ser lavado e libertado pelo Seu Sangue.

Ninguém poderá acessar as portas do Céu sem passar pelo processo da lavagem de suas vestes pelo mais poderoso alvejante espiritual, que nenhum químico, jamais ousou descobrir, leia:

Ap.22.14: Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes no sangue do Cordeiro para que tenham direito à arvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.

Ap.1.5-6:…Jesus Cristo… a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o Príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados, e nos fez reino, sacerdotes para Deus, seu Pai, a ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém.

A JERUSALÉM CELESTIAL:

Há um texto do apóstolo Paulo em sua Epístola aos Gálatas, que é maravilhoso pelo seu conteúdo, podendo ser utilizado com variadas maneiras em sua interpretação, logicamente com a sensibilidade e cuidado e com a inspiração do Espírito Santo, tanto que o próprio Paulo, diz que se trata de uma alegoria, por isto vou utilizá-lo, numa ótica talvez única, no sentido de nossa Entrada nos Céus, este lugar que Jesus nos prometeu.

Gl.4.22-31: Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava, e outro da livre…o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas, o que era da livre, por promessa. O que se entende por alegoria… Ora, esta Agar…e corresponde à Jerusalém atual, pois é escrava com seus filhos…Mas a Jerusalém que é de cima é livre….irmãos, sois filhos da promessa…

Neste texto Paulo escreve aos Gálatas, e discursa sobre a libertação da Lei e da sua servidão, e a liberdade pelo Novo Nascimento em Cristo, porém eu, sem perder de vista o seu conteúdo sobre a superioridade do Evangelho em relação a Lei, gostaria de usá-lo com a visão do que nos espera e porque esperamos um lugar especial para a Igreja.

Sem dúvida encontramos no texto de Gl. 4 alguns pontos que nos permitem utiliza-lo sobre o triunfo da Igreja e sua libertação deste mundo, para alcançarmos e se cumprir a Promessa de Cristo, de um lugar especial para nós: Os céus.

Se continuarmos a leitura do contexto próximo seguinte, veremos que Paulo declara com todas as letras, que entre outros assuntos estava falando sobre a questão de herdarmos o Reino de Deus. Gl.5.21:…como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus.O que nos permite fazer uma ilação do texto para: portanto os que não praticarem tais coisas herdarão o Reino de Deus!

A libertação de Cristo mostra que aqueles que adoram a Cristo na fé também triunfarão e herdarão a Jerusalém Celestial; obviamente é necessária uma compreensão, do que isto, representa alegoricamente neste pensamento, para não confundirmos com outros assuntos do tema Jerusalém Celestial. Aqui alegoricamente estamos colocando ela como parte do Local Celestial que entraremos como Igreja.

Podemos também aplicar a visão de João na Ilha de Patmos, narrada em Apocalipse 21.2: E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo. Ou ainda : vs.3-4: E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.

Imagine um lugar como descreve João, A Santa Cidade, a Nova Jerusalém, é descrita como o lugar onde Deus removerá toda a tristeza. Por toda a eternidade não haverá mais pranto, tristeza ou dor, e isto é só uma pequena amostra do que Deus preparou para a Igreja.

A ESPERANÇA DEVE SER MANTIDA:

O Apóstolo Paulo, descreve em sua Segunda Carta aos Coríntios, no capítulo 5.1-7: Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus (ouranos - lar dos santos ressuscitados - vide verbetes). Pois neste tabernáculo nós gememos, desejando muito ser revestidos da nossa habitação que é do céu, se é que, estando vestidos, não formos achados nus. Porque, na verdade, nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos oprimidos, porque não queremos ser …revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu como penhor o Espírito. Temos, portanto, sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos presentes no corpo, estamos ausentes do Senhor (porque andamos por fé, e não por vista);

Paulo fala em nós estarmos sempre animados, manter o ânimo, pois estamos ausentes do senhor, pois o que nos faz caminhar é a Fé na promessa de uma entrada nos Céus.

Esperamos portanto a incorruptibilidade, mesmo gemendo nesta casa terrestre (nosso corpo), mas sabendo que quando, possuirmos a Incorruptibilidade, ou ela nos possuir pela Glória do Espírito Santo, estaremos em um átimo de tempo, prestes a entrar nas Mansões Celestiais como moradores e herdeiros dos Céus.Para aqueles que não conheço ou não os vou conhecer nesta vida humana, nos encontraremos nas Entradas celestiais!

Fonte:

Bíblia Plenitude - SBB;Bíblia de Estudo de aplicação pessoal - CPAD;Buckland;Bíblia ARC - SBB; Apontamentos do editor.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O BOM PASTOR



Lucas 15:3-10

Segundo o relato de Lucas, os fariseus e os escribas estavam murmurando acerca do comportamento de Jesus por receber em sua companhia publicanos e pecadores, e com eles compartilhar principalmente a comida (Lc 15:1-3), já que os praticantes da Religião Judaica evitavam o relacionamento com esse tipo de gente. Acontece, que no contexto histórico e religioso em que Jesus estava atuando na implantação do Reino de Deus, era inevitável o confronto com estes líderes religiosos.

Para entendermos o que levou Jesus a proferir as duas parábolas, precisamos saber quem eram as pessoas que pertenciam a esses grupos, como se originaram e como agiam.

Haviam três grupos distintos: os Fariseus e os Escribas, que eram líderes da Religião Judaica e os Publicanos que eram repudiadas pelo povo judeu porque os julgavam pecadores. Os dois primeiros grupos, acusavam-no de estar com o terceiro, por acharem que os Publicanos não merecedoras de nenhum favor de Deus.

Assim, os Fariseus cujo nome significa “Separatistas”, surgiu quando o Remanescente do povo judeu retornou para a Judéia depois do Exílio. O objetivo dos Fariseus, era reconstruir a comunidade judaica como Nação dedicada ao Senhor pela observância da Lei.

Com a influência crescente do sumo sacerdote, tornou-se um cargo ambicioso, pensando mais em vantagens políticas do que em responsabilidades espirituais. Nos tempos de Jesus esse grupo era considerado a seita mais numerosa, poderosa e influente. Eram legalistas rigorosos. Defendiam a rígida observância da letra, das formas da Lei e das tradições. Embora existissem alguns homens bons no meio deles, na sua maioria eram conhecidos pela cobiça, crueldade, justiça própria e hipocrisia.

Os Escribas, eram copistas dos textos sagrados e mestres encarregados de ensinar a Lei. O escribismo desenvolveu-se durante o cativeiro babilônico. Eram peritos profissionais na interpretação e aplicação da Lei, e em outras Escrituras do Velho Testamento.

Com a multiplicação das tradições orais e a introdução de um sistema de interpretação e exposição das Escrituras, os Escribas, passo a passo, foram levados a conclusões que teriam horrorizado os primeiros representantes da ordem. A relação entre a lei moral e o cerimonial foi esquecida e invertida. O estudo das Escritura em si tornou-se uma obsessão para com as minúcias, até nas sílabas e letras, sendo que a idolatria da letra destruía a reverência em que ela tivera a sua origem. Esse foi um dos motivos, que levou Jesus a condenar essa super-veneração da “tradição” dos homens (Mc 7:7-8).

Quanto aos Publicanos, não constituíam nenhum partido político e muito menos religioso, pelo fato de serem tidos como traidores da pátria. Isto porque, prestavam serviços ao Império Romano como Cobradores de Impostos. Eram odiados pelos Judeus, principalmente pelos Fariseus e Escribas que os reputavam como pecadores, no mesmo nível das meretrizes (Mt 9:10; 21; 31; Mc 2:15).

A murmuração, em parte, se concentrava no fato de Jesus estar na companhia de publicanos como Mateus, que foi salvo e tornou-se um apóstolo (Mt 9:9) e, de se hospedar e comer na casa de Zaqueu que também era um cobrador de impostos a quem também salvou. (Lc 19:1-10).

Assim, Jesus demonstrava ser amigo dos publicanos, salvando-os e se hospedando-se com eles. Motivos suficientes para dar lugar a murmuração dos fariseus e escribas que achavam publicanos e pecadores desprezíveis e distantes de Deus. Como se Deus não fosse misericordioso em Cristo, para salvar todos os pecadores. Consideravam uma blasfêmia alguém que operava milagres e maravilhas em nome de Deus, se achar misturado com Cobradores de Impostos, pecadores e prostitutas.

Jesus proferiu estas duas parábolas e mais a parábola do Filho Pródigo, em três histórias distintas e possíveis no mundo real para transmitir verdades e ensinos eternos. Onde mostra que a misericórdia e o amor de Deus são infinitos e transcendem o nosso entendimento. Deste modo, publicanos e pecadores, pessoas que eram consideradas alijadas do amor de Deus, e portanto merecedores dos rigores da Lei e sobre os quais deveria recair a ira e o castigo Deus, não podiam estar juntos a Jesus que se dizia enviado de Deus para salvar o mundo.

Mas, justamente aí, estava o grande engano. Jesus veio para salvar todo aquele que se havia perdido em seus delitos e pecados. E como tal, nada mais justo do que ir em busca destas pessoas para manifestar-lhes o amor de Deus.

Ao proferir a parábola da ovelha perdida, Jesus contou para os seus ouvintes que um pastor ao contar o seu rebanho ainda no deserto, verificou que estava faltando uma ovelha de suas cem ovelhas. O homem tinha cem ovelhas, mas acabando de contar-lhes tinha somente noventa e nove. Ele não tinha mais uma centena de ovelhas porque lhe faltava uma. Aquele homem se orgulhava de sua centena de ovelhas. Ele tinha intimidade com o seu rebanho. Ele o conhecia. Tinha o cuidado de contá-las sempre que as remanejava para se certificar que suas cem ovelhas estavam presentes. Mas, quando verificou que lhe faltava uma, ficou desesperado e ansiosamente saindo depressa foi em busca daquela que se havia perdido. Jesus diz, que ele a achou e colocando-a sobre os seus ombros se encheu de júbilo, de alegria e de regozijo, porque a sua ovelha que estava perdida foi achada. Ao chegar em casa, este homem faz uma festa, convidando seus amigos e vizinhos para juntos se alegrarem, porque a sua ovelha foi achada. Ele tinha noventa e nove ovelhas e faltava somente uma. Uma ovelha não devia significar tanto para o fazendeiro porque ele tinha ainda as noventa e nove. Mas, não era assim que ele pensava. Ele pensava que o seu rebanho só estaria completo com as cem ovelhas. Ela era importante para ele porque completava o seu rebanho e dava-lhe prazer e regozijo possuir uma centena de ovelhas. As noventa e nove ovelhas não eram motivo de festa e regozijo naquele momento, mas a ovelha que estava perdida e foi achada. Essa sim, era motivo de grande alegria.

Jesus mostra então, que haverá grande regozijo no céu por um só pecador que se arrepende, de que para noventa e nove que não necessitem de arrependimento. Os noventa e nove já pertencem a Deus. Já fazem parte do Seu gozo eterno. Mas aquela alma que está perdida e se arrepende, entregando-se a Deus, é motivo de muito gozo e alegria. Assim, como um fazendeiro se alegra ao encontrar uma ovelha que se perdeu do rebanho, Deus o Pai Eterno, se alegra e se regozija ao encontrar um pecador perdido que se arrepende. Isto quer dizer que publicanos, pecadores e prostitutas, carecem da misericórdia e do amor de Deus. Este era o propósito que levava Jesus a amar estas pessoas e admitir a presença deles no seu circulo de amizades e discipulado. Os Fariseus e os Escribas não entendiam este propósito de Jesus, por isso murmuravam. Eles não necessitavam de Jesus, nem de serem buscados, porque não se arrependiam de seus delitos e pecados, a cegueira envolvia-lhes deixando-os sem o discernimento de que Jesus era o Filho de Deus. E como tal, estava em busca dos que precisavam de Deus e não dos que se julgavam justificados pela Lei que tão somente Jesus conseguiu cumprir. O que levava Fariseus e Escribas a seguir a Jesus, não era matar a sede de conhecer a Deus, mas de pegar Jesus em alguma falha para acusarem-no segundo os seus conceitos religiosos. Já os publicanos, pecadores e prostitutas seguiam a Jesus porque tinham sede de conhecer a Deus e seguir os seus ensinos.

A parábola da Dracma perdida segue o mesmo raciocínio. Qual a mulher que tendo dez Dracmas, perdendo uma, não varre a casa toda até encontrá-la e encontrando-a, não chama as suas vizinhas e amigas para se regozijarem com ela, porque tinha perdido uma Dracma e a achou. O Dracma era uma Moeda gregra de prata (Mateus 26:15). Quatro Dracmas formavam um Tetradracma. O Dracma é equivalente ao Denário que era uma moeda romana. Isso é tudo o que sabemos à respeito dessa Moeda. Mas, não há dúvida que era valiosissima, se assim não o fosse, aquela mulher não chamaria as vizinhas e amigas para se regozijar de alegria por tê-la achado. Da mesma forma, a grande alegria nos céus quando um pecador se arrepende e é achado por Deus. Porque as 9 moedas nas mãos daquela mulher eram importantes, valiam muito e estavam presentes e seguras, mas no momento em que ela sentiu falta da décima, esta sim, passou a ser a mais importante e com sede foi buscada por toda a casa até ser achada. Agora, a mulher estava feliz por haver recomposto novamente as suas finanças de Dez Dracmas. Toda vez que o céu é recomposto, com pecadores remidos que estavam perdidos e são achados, há festa, regozijo e Deus é glorificado. Sempre que alguém reconhece que é pecador e se reconcilia com Deus por intermédio de Jesus há festa no céu.

Os fariseus e os escribas não entendiam nada do amor de Deus e de sua salvação em Cristo, motivo pelo qual, Jesus, proferiu as três parábolas para que eles entendessem que a alma do pecador importante para Deus. Em Lucas 19:10, Jesus confirma o que as parábolas já tinham expressado: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido”.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

MISTÉRIOS DO UNIVERSO


Os céus declaram a glória de Deus.

Existe uma infinita quantidade de eventos inexplicáveis acontecendo no imenso universo , que é regido pelo poder da autoridade da palavra de Deus. Um desses fenômenos que permanece sem resposta é o evento promovido pelos chamados buracos negros.

Você já ouviu falar sobre isso?

Sabe o que significa um buraco negro.

Dias atrás assisti a uma reportagem que tratava desse assunto , e mais uma vez fiquei maravilhado com a obra do criador.

Mais uma vez encontrava os cientistas surpreendidos com a impossibilidade de explicar a esse outro fenômeno do universo.

Amo olhar para os céus. Compreendo a cada novo dia que contemplo o firmamento a profundidade das palavras do salmista ao declarar : Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. (Salmo 19 , 1).

Nossa visão consegue perceber tão pouco de toda a grandiosa obra do criador , mas as noticias e as informações dão-nos conta de quão imensa é a obra maravilhosamente arquitetada por nosso glorioso Senhor.

Novidades observadas a cada dia estão postas nos céus sem fim a desafiar a sabedoria dos homens cultos.

Uma delas é a descoberta dessa fenomenal e impressionante realidade que sistematicamente desenvolve sua ação incompreensível no universo.

Os Buracos Negros.

Eles são assim, quase que inexplicáveis, sua existência assombra aos cientistas, e sobre tal fato reina um mar de questões incompreensíveis até mesmo para os mais capazes e inteligentes dentre todos os homens.

Vejam que coisa interessante:
Muitos processos ocorrem no ciclo de vida de uma estrela, como aumentar de tamanho, mudar de cor, etc. Quando todo combustível atômico tiver se esgotado, a estrela deixa de suportar seu próprio peso, ocorre um colapso gravitacional, superando completamente as forças internas estabilizadoras. A matéria torna-se cada vez mais comprimida, levando seus átomos a estarem praticamente unidos, sem espaço vazio entre eles. Em tal estado, a matéria está tão densa que a força gravitacional que ela exerce na sua superfície torna-se enorme: nada, nem a própria luz, consegue escapar desta atração gravitacional. A estrela que passou por esse processo recebe o nome de buraco negro.

Uma outra explicação é a seguinte:
Atualmente muito vem sendo descoberto sobre buracos negros, mas quanto mais se descobre, mais aumenta as dúvidas a respeito. O que se sabe é que, apos a explosão da estrela, ela pode se transformar em dois tipos de objeto, se a massa do núcleo não for superior a 1,4 massa solar, o resultado final é a transformação dos átomos de seu núcleo em neutrons, originando então a estrela de neutros. Mas quando a massa do núcleo restante da estrela for superior a varias massas solares, o núcleo entra em colapso por um tempo muito longo, se transformando em um objeto cada vez menor só que cada vez mais incrivelmente denso, se tornando invisível para o observador, surgindo assim o buraco negro. O buraco negro captura qualquer objeto ao seu redor,até mesmo a luz não escapa da sua força.

Em outras palavras , essa força de atração gicantescamente concentrada através dessa compressão sofrida por essa que anteriormente era uma linda estrela a brilhar no universo passa a atrair tudo que se encontra à sua volta , sugando estrelas , planetas , sistemas , galáxias inteiras para dentro de si.

O que ninguém consegue responder é para onde tudo isto está indo. Não há resposta para o paradeiro de galáxias inteiras que foram atraídas por essa força gigantesca e consumidora.
QUEM PODE CONTROLAR ESTA FORÇA? SÓ O SENHOR DEUS.

Esse é o nosso Senhor , o criador dos céus , da terra , do mar e de tudo que neles há.

O firmamento anuncia seus maravilhosos feitos.

Suas grande obra semelhantemente à sua graça , não tem fim.

Falta ao mais bem dotado dos homens em virtude intelectual capacidade para interpretar ou compreender modestos fenômenos provocados pela mão do nosso grande Salvador.
Não é maravilhoso pensar que a palavra de Deus nos declara que jamais subiu ao coração do homem aquilo que Deus tem preparado para aqueles que o amam?

Quão confortável é saber que um dia estávamos perdidos em buracos negros de trevas e pecado , mas Jesus Cristo com a sua maravilhosa luz trouxe-nos para fora dessa ação terrível que as trevas produziam e nos deu vida graciosamente porque nos amou.

Davi fala belamente sobre a ação de Deus dissipando as trevas no Salmo 139 , quando afirma: Até as próprias trevas não te serão escuras.

Para Deus não há elemento no universo que seja trevas quando Ele, a luz se aproxima.

Aleluia, somos filhos de um grandioso Salvador.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

LÁGRIMAS


Apocalipse 21-4 .E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.


Não são poucos os momentos em que passamos por dificuldades. Nem também são raras as situações difíceis e desesperadoras. Ouvimos nesses momentos que devemos continuar seguir em frente, que não devemos parar de lutar e tudo mais. Mas só quem está enfrentando a difícil situação é que sabe da dificuldade que é passar pelo problema.

Quem está de fora não consegue entender, acha até que é exagero por parte da pessoa. Vê a pessoa cabisbaixa, triste por algum problema e, diz que isso já passou é hora de levantar a cabeça e seguir em frente.

Concordo plenamente, não podemos ficar sofrendo infinitamente por um problema que já passou. Só para nível de ilustração, quero usar um relacionamento que se acabou. Evidentemente a parte que amava de verdade sofrerá bem mais do que aquela que terminou o relacionamento. A dor é muito grande, a todo momento se pensa na pessoa que se partiu, se pensa nos bons momentos que tiveram juntos e tudo mais. Porém, a outra parte está seguindo a vida dela, muitas das vezes já se encontra com outra pessoa, já está bem, claro que isso levando em conta que a outra parte terminou o relacionamento, então não há grande sofrimento. Porém, você também deve continuar, seguir em frente mas quando vier esses momentos que você lembrar e assim ficar triste, de vazão ao seu choro. O choro é que lava a alma dos acontecimentos tristes, o chora é o clamor da alma angustiada, da alma ferida, que clama por ajuda. E o melhor é que Deus ele sempre ouve o clamor da alma aflita, Deus sempre mandará a benção para os seus filhos que derramam as sua lágrimas diante dele.

A bíblia tem inúmeros exemplos de pessoa que derramaram as sua lágrimas diante de Deus e foram atendidas por Ele, vejamos:

2 Reis 20:5

Volta, e dize a Ezequias, capitão do meu povo: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que eu te sararei; ao terceiro dia subirás à casa do SENHOR.

Jeremias 31:16

Assim diz o SENHOR: Reprime a tua voz de choro, e as lágrimas de teus olhos; porque há galardão para o teu trabalho, diz o SENHOR, ...

Apocalipse 7:17

Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima.

Apocalipse 21:4

E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.,

Jeremias 31:9

Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho direito, no qual não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, ...

Então quando sentir vontade, procure um lugar a sós e deixe que sua alma fale com Deus, não precisa pronunciar palavras, não precisa ser uma oração inteligível, só precisa que você esteja na presença de Deus.

Talvez você pense, mas até quando estarei chorando, até quando sofrerei? Ai que vem o grande consolo, o nosso choro não durará para sempre, ele, como disse o salmista Davi, pode durar uma noite, mas a alegria vem pelo amanhã.

Salmos 30:5

Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.

A

Há de chegar um momento em que você receberá de Deus a sua grande vitória, você irá alcançar aquilo que você tanto espera. Esse sofrimento, essa angústia com toda certeza passará, você não ficará para sempre preso à lembrança do passado, você bem sabe que ele já passou, não mais voltará para te fazer sofrer. Agora o que devemos pensar é no futuro, um futuro brilhante que nos espera. Pois Salmos 126:5 Os que semeiam em lágrimas cegarão com alegria. Você está regando a terra para colher os frutos, mesmo que a regue com as lágrimas, você verá no final de tudo isto que, valeu a pena, pois a benção que Deus reservou é muito maior que você esperava.

Há de chegar um dia em que nós nunca mais choraremos. Oh, quão difícil é passarmos por momentos de tristeza, por momentos de lutas que nos fazem chorar. Como é difícil sermos humilhados, abandonados ou rejeitados, são tantos sentimentos que nos fazem chorar, são tantas situações que nos fazem ficarmos tristes, que nos trazem a alma um sentimento de pesar e dor. Mas chegará um dia que o próprio Deus enxugará o nosso pranto, que ele mesmo dirá, filho, filha não chores mais.

Ao pensar sobre isso eu me lembro da passagem de ressurreição de Jesus. Maria tristemente chora por supostamente terem levado o corpo do mestre. Ela está angustiada, pois haviam seqüestrado o corpo do seu senhor. E agora, onde colocaram o corpo. Olha que tristeza, não bastasse ter perdido o mestre, agora ainda tinham roubado o seu corpo também? Meu Deus, que dor, como devia estar a alma de Maria? Ele pergunta mulher porque choras? Ele estava dizendo eu estou aqui, você não precisa mais chorar, a mesma coisa aconteceu com o filho da viúva de Naim, a mulher perdeu o seu único filho, pois agora viúva e sem um filho homem, o que seria daquela mulher. Mas graças a Deus que Jesus passava naquele lugar, ele estava ali bem perto e a mulher se derramava em lágrimas, já tinha ido embora a sua esperança, já tinha acabado a alegria, ela estava com a alma angustiada até a morte. Mas quando Jesus viu aquela mulher, nos diz a sua palavra que ele se moveu em íntima compaixão. Quando nós derramamos as nossas lágrimas diante do Deus vivo, ele se move em compaixão por nós, ele não consegue se manter indiferente ao nosso sofrer, ele simplesmente não nos ignora, ou deixa pra resolver o nosso problema depois, não, ele se move para nos abençoar, para nos ajudar, e é nestes momentos que o nosso choro chega ao fim e recebemos de novo a alegria de viver.

Mas haverá um dia que nunca mais choraremos, pois estaremos na presença do próprio Deus. Que ele nos abençoe.

NADA ACONTECE POR ACASO


A TOALHA DE MESA


Textos: Romanos 8.28 e 1 Pedro 5.7-9
Uma historia real, contada pelo Pastor Rob Reid.

Um Pastor, recentemente formado, e sua esposa, foram encarregados de reabrir uma Igreja. Chegaram entusiasmados com a oportunidade.
Quando viram a Igreja, observaram que havia muitos estragos e um grande trabalho a ser feito. Sem se deixar abater, estabeleceram como meta deixar tudo pronto para o primeiro culto. Trabalharam sem descanso, consertando o telhado, refazendo o piso, pintando, e, muito antes da data, tudo estava pronto!

Mas, no dia seguinte, desabou uma terrível tempestade que durou por dois dias. O Pastor foi até a Igreja. Seu coração doeu.
Viu que o telhado tinha se quebrado e que uma grande área do revestimento de gesso decorado, logo atrás do púlpito, havia caído.
O Pastor, enquanto limpava o chão, pensava em como resolver a situação.

No caminho de casa, pensando até em adiar o culto, observava as vitrines, quando notou um bazar beneficente e parou por instantes.
Uma linda toalha de mesa, cor marfim, delicadamente bordada chamou sua atenção. Era do tamanho exato para cobrir o estrago atrás do púlpito. Comprou-a e voltou em direção à Igreja. No caminho de volta, começou a nevar. O Pastor apressou seus passos e quando chegava à porta da Igreja observou uma velha senhora que vinha correndo em direção contrária tentando pegar o ônibus.

Devido à sua idade avançada, ela não conseguiu alcançar o ônibus.
O Pastor, então, convidou-a a entrar e esperar pelo próximo ônibus, abrigando-se, assim, do frio. Ela sentou-se num banco e nem prestava atenção no Pastor que já providenciava a instalação da toalha de mesa na parede. Terminada a tarefa, o Pastor afastou-se e pôde admirar o quanto à toalha era linda e servia perfeitamente para esconder o estrago causado pela tempestade. O Pastor notou a velha senhora encaminhando-se para ele.

Seu rosto estava transfigurado. Ela parou à sua frente e perguntou:
Pastor, onde o senhor encontrou essa toalha de mesa? O pastor contou a história da compra. A mulher pediu que ele examinasse o canto direito inferior para encontrar as iniciais EBG, bordadas.

O pastor fez o que a mulher pediu e, intrigado, confirmou a existência das iniciais. Essas são as minhas iniciais, disse a velha senhora.
Eu bordei essa toalha de mesa há 35 anos, na Áustria.
Sabe Pastor, antes da guerra, eu e meu marido éramos pessoas de posses e éramos felizes. Quando os nazistas invadiram meu país combinamos fugir. Não tivemos filhos. Eu iria antes e meu marido me seguiria uma semana depois. Fui capturada, trancada numa prisão e nunca mais vi meu marido nem minha casa.

O Pastor ofereceu-lhe a toalha de volta, mas ela recusou, dizendo que estava num lugar muito apropriado. Então o Pastor ofereceu-se para levá-la até sua casa. Era o mínimo que poderia fazer. Ela trabalhava de faxineira. No dia do culto inaugural a igreja estava cheia. Foi um lindo culto. Ao final, o Pastor e sua esposa cumprimentaram os irmãos um a um à porta da Igreja. Muitos deles diziam que retornariam. Apenas um velho homem permaneceu sentado. O pastor aproximou-se e antes que dissesse palavra, o velho perguntou: Onde o senhor conseguiu a toalha de mesa da parede?
Ela é idêntica à que minha mulher fez muitos anos atrás, quando vivíamos na Áustria, antes da guerra.

Como poderiam existir duas toalhas tão parecidas? Imediatamente, o pastor entendeu o que tinha acontecido e convidou: Venha... Eu vou levá-lo a um lugar que o senhor vai gostar muito. No caminho o velho contou a mesma história da mulher. Ele, antes de poder fugir, também havia sido preso e nunca mais pôde ver sua mulher e sua casa, por 35 anos.

Ao chegar à mesma casa onde deixara a mulher, três dias antes, ajudou o velho a subir os três lances de escadas e bateu à porta. O que se seguiu é possível de se imaginar. Não há necessidade de se contar o resto da história. Passado algum tempo aquele casal testemunhava o quanto eles estavam felizes agora. As discussões que tinham antes ficaram para trás.Quem disse que Deus não trabalha de maneira misteriosa? Ele faz coisas hoje que só entenderemos amanhã. João 13:7

Nada acontece por acaso!
O amor de Deus está sempre conosco e Suas promessas são verdadeiras.
Quando sua vida parece difícil, “Entregue seu caminho ao Senhor, confia nele e Ele tudo fará”.
APLICANDO:
Procure ler nas entrelinhas aquilo que o Senhor quer lhe falar.
Tudo fica mais difícil quando não conseguimos ler.
Olhe as pessoas que estão ao seu lado.
Avalie o que está acontecendo.
Deus não está te maltratando. Você é filho dele.

“Ele tem cuidado de vós...”.
“Todas as coisas contribuem para o bem...”.

domingo, 23 de novembro de 2008

SEMEANDO


SEMEANDO


Texto: “...Tudo que o homem semear, isso também ceifará..”. (Gálatas 6:7)

Um agricultor tem a opção do plantio, mas uma vez semeada a semente, ele não terá a opção da colheita. Bem ou mal, ele irá colher. Assim também é na nossa vida. Muitos querem fazer o que lhes dá na cabeça, no entanto se esquecem que existem conseqüências em tudo o que fazemos, ou deixamos de fazer. Semeaduras diferentes e em terrenos diferentes produzem frutos diferentes.
O apóstolo Paulo fala de dois tipos de terreno onde podemos plantar:
O terreno da carne. “Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição...” (Gálatas 6. 8a) O que significa semear para a carne? Podemos analisar a árvore pelo fruto. Jesus disse: “Pelos frutos os conhecereis.”(Mateus 7. 16) Cultivar os maus pensamentos, ou amadurecer idéias pecaminosas é o mesmo que semear na carne, os resultados certamente virão, quer queiramos ou não. Essa coisas ruins precisam ser levadas à cruz de Cristo (Gálatas 5.24). Pessoas que agem assim não caminham em vitória, estão sempre inconstantes; não alcançam a santidade, e tão pouco a vida abundante que Jesus prometeu. Por semearem na carne não conseguem crescer na sua vida espiritual com Deus e também não têm autoridade do Espírito para falar de Jesus, pois os que semeiam na carne "colhem corrupção"
O terreno do Espírito. “...mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.” (Gálatas 6. 8b) Quando buscamos o Senhor exercitando os sentidos do nosso espírito, pensando e agindo sob a orientação divina semeamos no terreno do Espírito. Como resultado desta semeadura colhemos as virtudes cristãs (Gálatas 5.22), pois vivemos em Cristo e os que estão nEle "não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Romanos 8.1,4). Não temos mais compromissos com as coisas do mundo, pois decidimos de uma vez para sempre viver para Cristo (Colossenses 3.3-5). O Espírito Santo produz vida (Romanos 8.6; Gálatas 5.16,25).
Qual é o tipo de semente que decidimos semear? É muito importante que estejamos decidindo qual é o tipo de semente que queremos semear, porque isto implicará necessariamente no tipo de fruto que iremos colher. - Se você plantar arroz, vai colher arroz! - Se você plantar trigo, vai colher trigo! - Se plantar batata, colherá batata também! - Se plantar ódio, vai nascer ódio! - Se plantar ressentimento, irá colher ressentimento! - Se plantar amor, colherá amor! A lógica diz que você colherá da mesma espécie de semente que plantou. “E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como o de trigo, ou o de outra qualquer semente.” (I Coríntios 15: 37) Pensando assim podemos chegar a conclusão de que nós decidimos o que queremos colher. E ainda mais; temos que nos ater ao fato que, nunca colheremos algo que não plantamos. Se eu planto uma semente de determinada espécie não nascerá fruto de outra. Pode ser que demore um pouco nascer o que plantei, mas a Palavra diz que iremos colher.

No versículo 8, semear para a carne é semear tendo em vista o propósito da carne, realizando o que ela cobiça, enquanto semear para o Espírito é ter o Espírito como alvo e realizar o que Ele deseja. Semear para a carne resulta em corrupção, mas semear para o Espírito resulta em vida eterna.

“...E não nos cansemos de fazer o bem, pois a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido... - (Gálatas 6:9).

”Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também dará e multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça.” (II Coríntios 9:10).

Qual a quantidade de semente que iremos semear? E digo isto: que o que semeia pouco, pouco também ceifará, e o que semeia muito, muito também ceifará. (II Coríntios 9:6) Imagine um agricultor que em vez de plantar feijão resolve comer tudo que deveria ser plantado. Vai chegar uma hora em que não terá mais o que comer.Um agricultor prudente irá separar parte para o seu próprio consumo e parte para o plantio. Se ele tiver cem sacas e separar dez para consumir e 90 para plantar ele irá ter o suficiente para comer por muito tempo até que a lavoura produza o fruto que plantou. Fazendo assim terá muito mais do que tinha antes de plantar. A medida em que semeamos é a medida em que iremos colher.
Uma pessoa generosa irá colher em abundância. Por outro lado se você gastar tudo irá ficar sem nada. Você irá colher na proporção em que plantar. Gastar e plantar são duas decisões distintas. O conselho bíblico é primeiro plante muito, para depois ter o que gastar.
Jesus a divina semente. “O princípio da Lei da Semeadura é totalmente Bíblico como já vimos até aqui, e uma prova prática disso é que o próprio Deus a utiliza para resgatar seus filhos. Através de uma única semente, porém de muita qualidade (Jesus Cristo), plantada na cruz do calvário, O senhor obtém uma grande colheita de almas que eu e você fazemos parte. Diz a palavra de Deus que o Senhor olhando do céu para a terra não viu nenhuma semente que fosse perfeita, então ao ver em Jesus essa semente, a plantou. Somos a colheita de Deus, por isso temos que nos parecer com Jesus. Ser bom Pai, ser boa mãe, ser bom irmão, ser bom membro, bom pastor, bom funcionário, bom patrão, enfim, como frutos do Senhor Jesus, temos que nos parecer com ele. (Mateus 13:37-38)...O que semeia a boa semente é o filho do homem. O campo é o mundo, e a boa semente são os filhos do reino...”.

“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna”

(Gl 6:7-9)

A questão de semear, abordada por Paulo em 6:7-9, é bastante misteriosa. Que semeamos e com que propósito o fazemos? Na verdade, precisamos ver que o semear abrange a totalidade da nossa vida cristã.

No versículo 8, semear para a carne é semear tendo em vista o propósito da carne, realizando o que ela cobiça, enquanto semear para o Espírito é ter o Espírito como alvo e realizar o que Ele deseja. Semear para a carne resulta em corrupção, mas semear para o Espírito resulta em vida eterna.

Aplicação prática.
O que necessitamos entender é que tanto a semente quanto o frutificar, tudo vem de Deus. (II Coríntios 9:6,10.) O que fazemos é entregar pela fé “àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera.” (Efésios 3. 20)
- Onde você tem plantado, na carne ou no espírito?
- O que você tem plantado?
- O que você tem colhido?
- Você tem plantado ou você só tem consumido?

Tudo o que fazemos é um tipo de semear, quer seja para a carne ou para o Espírito. Onde quer que estejamos e no que quer que façamos há o nosso semear. Semeamos no trabalho e semeamos na escola. Os presbíteros semeiam enquanto cuidam da igreja, e os que ministram a Palavra semeiam ao ministrar. Maridos e esposas estão constantemente semeando na vida conjugal, e os pais semeiam na sua vida familiar. Dia após dia, todos estamos semeando.

Sementes são pequeninas. Podemos considerar certas coisas minúsculas demais – apenas uma pequena fofoca ou uma pequena crítica, mais tais coisas são sementes que semeamos para dentro dos outros.

Sempre ceifaremos o que semeamos. Se semearmos para a carne, da carne ceifaremos a corrupção; se semearmos para o Espírito, do Espírito colheremos a vida eterna.
Não desprezemos pequenas ações, palavrinhas ou sentimentos. Sementes são pequenas, mas a ceifa final é imensa. Devemos ser fortes para evitar qualquer mínimo semear para a carne. Do lado positivo, sejamos pacientes em fazer o bem. Jamais desfaleçamos. A semente é garantia da ceifa. O importante, apenas, é não desfalecermos.

Que o Senhor nos conceda sabedoria no nosso dia a dia para semearmos a semente certa!

sábado, 22 de novembro de 2008

NÃO VOS PREOCUPEIS


Mt. 6.24-34

24. Ninguém pode servir a dois senhores, pois

ou há de aborrecer a um e amar o outro, ou

há de unir-se a um e desprezar o outro: não

podeis servir a Deus e às riquezas.

25. Por isso vos digo: não vos preocupeis com

vossa vida, pelo que haveis de comer ou beber,

nem com vosso corpo, pelo que haveis

de vestir: não é a vida mais que o alimento e

o corpo mais que a roupa?

26. Olhai as aves do céu, que não semeiam nem ceifam nem ajuntam em celeiros, e vosso

Pai celestial as alimenta; não valeis vós muito

mais que elas?

27. E qual de vós, por mais preocupado que

esteja, pode acrescentar um cúbito à sua estatura?

28. E porque vos preocupais pelo que haveis de vestir? Considerai como crescem os lírios

do campo: eles não trabalham nem fiam.

29. contudo vos digo que nem Salomão em todo o seu esplendor se vestiu como um deles.

30. Se Deus assim veste a erva do campo, que

hoje existe e amanha é lançada ao forno,

quanto mais a vós, homens de pequena fé?

31. Assim, não vos preocupeis dizendo: que

comeremos? ou: que beberemos? ou: com

que nos vestiremos?

32. (pois os gentios é que procuram todas essas

coisas); pois vosso Pai celestial sabe que

precisais de todas elas.

33. Mas buscai primeiro o reino de Deus e a

perfeição dele, e todas essas coisas vos serão

acrescentadas.

34. Não vos preocupeis pelo dia de amanhã,

porque o amanhã trará o seu próprio cuidado;

ao dia, basta o seu trabalho.

Lc. 12:22-31

22. E disse a seus discípulos: portanto vos digo,

não andeis preocupados com a vida pelo

que haveis de comer, nem com o corpo pelo

que haveis de vestir.

23. Pois a vida é mais que o alimento e o corpo

mais que a roupa.

24. Observai os corvos, que não semeiam nem

ceifam, não têm despensa, nem celeiro, e no

entanto Deus os alimenta; quanto mais valeis

vós do que as aves!

25. Qual de vós, por mais preocupado que esteja,

pode acrescentar um cúbito à sua estatura?

26. Se pois, não podeis fazer nem as coisas mínimas,

porque vos preocupais pela outras?

27. Considerais os lírios como crescem, e não

trabalham nem fiam, todavia vos digo que

nem Salomão em todo o seu esplendor se

vestiu como um deles.

28. Pois se Deus assim veste a erva do campo

que hoje existe e amanhã é lançado no forno,

quanto mais a vos, homens de pequena

fé!

29. Não procureis, pois, o que comereis ou bebereis,

nem vos preocupeis,

30. porque os homens do mundo é que procuram

todas essas coisas; mas vosso Pai sabe

que precisas delas.

31. Buscai antes o reino de Deus, e todas essas

coisas vos serão acrescentadas.

Esta fabulosa passagem me estimulou a escrever sobre o evangelho nesta coluna, pois os ensinamentos do mestre são tão profundos e ricos de ensinamentos que devemos com todo o nosso esforço tentar estimular não só a sua leitura, mas também a sua vivência.

24. Ninguém pode servir a dois senhores, pois ou há de aborrecer a um e amar o outro, ou há de unir-se a um e desprezar o outro: não podeis servir a Deus e às riquezas.

O caminho que busca a espiritualização e o caminho que deseja a matéria não se cruzam, ou seja, são antagônicos. Não digo aqui, e que fique bem claro, que uma pessoa espiritualizada tem que ser pobre, que não deve trabalhar, nada disso, falamos aqui sobre ambições, desejos, objetivos.

O homem que busca a espiritualização trabalha para sobreviver e alimentar sua família e os que dependem dele, contudo, seu coração sabe que não encontrará sua felicidade nos bens transitórios.

Na ajuda aos desvalidos encontra o exercício do amor ao próximo e da caridade. O prazer em se libertar do peso dos “aspectos” materiais, para ele, é a recompensa sublime.

O homem algemado à matéria entrega-se ao trabalho árduo por uma subida ascendente para a realização profissional, financeira, política, etc, não pensando duas vezes em sacrificar família, amigos e saúde em troca do sucesso.

Podemos encontrá-lo freqüentando qualquer tipo de grupo religioso, contudo, as preces quase sempre objetivam o sucesso nas empreitadas que realiza, pois a sua felicidade se encontra na Terra.

O homem que busca Deus no coração se satisfaz com pouco e, conforme vai crescendo espiritualmente, se torna cada vez mais harmonioso e menos exigente. Olhando para ele vemos uma pessoa satisfeita, pois que encontra os tesouros do Pai em tudo que o rodeia.

O homem material, por sua vez, nunca está satisfeito, pois seu coração, perdendo o rumo de Deus, busca saciar a falta da harmonia com o Universo através da matéria, que é transitória e incapaz de satisfazer o espírito.

Buscar a felicidade na matéria é o mesmo que encher uma garrafa furada, pois ele nunca se sentirá saciado.

Enquanto o homem espiritual busca o domínio sobre si através da auto-realização, o homem material afunda no lamaçal dos erros e desenganos, perdendo o controle sobre si e atrasando o inevitável caminho para Deus.

25. Por isso vos digo: não vos preocupeis com vossa vida, pelo que haveis de comer ou beber, nem com vosso corpo, pelo que haveis de vestir: não é a vida mais que o alimento e o corpo mais que a roupa?

26. Olhai as aves do céu, que não semeiam nem ceifam nem ajuntam em celeiros, e vosso Pai celestial as alimenta; não valeis vós muito mais que elas?

Nessa passagem temos vários ensinamentos e advertências.

Jesus mostra a falta de fé que temos no amor incondicional do Pai. Ele, profundo conhecedor das dificuldades humanas aponta a extrema preocupação material do homem: o sustento.

Essa passagem mostra que o Pai a todos olha, ele não estimula a preguiça, falando que do céu cairá tudo que o homem precisa. Ele adverte sobre o excesso de preocupação depositada sobre o aspecto material da vida, mostrando que até as aves recebem os alimentos e tudo mais que precisam, lembrando, porém, que para tanto elas devem trabalhar, buscando alimento e construindo seus ninhos.

O ponto chave nessa passagem é a PREOCUPAÇÃO e seus excessos, que fazem com que o homem perca a sintonia com os planos mais elevados.

A passagem "não é a vida mais que o alimento e o corpo mais que a roupa?" é profunda...

Achamos muitas vezes que a manutenção de nossa vida está baseada na alimentação.Porém, ao parar por um pequeno momento e refletir, podemos chegar a conclusão que a sustentação da vida é muito mais que a digestão da refeição.

Nossos corpos espirituais caminharam milhares de anos até chegar ao ponto em que agora se encontram, aptos a realizar as trocas energéticas e espirituais necessárias à manutenção da vida. É por isso que Jesus nos fala que a vida é muito mais que o alimento, pois que as operações necessárias para a manutenção da vida de um ser encarnado são infinitamente mais complexas que a assimilação de alimentos.

Essa advertência é para você REFLETIR sobre a necessidade de alimentar o espírito enquanto encarnado, pois é ele que deve ser Alimentado.

Na passagem, o corpo também é comparado com a roupa, lembrando que o espírito possui vários corpos, sendo o corpo físico o mais denso de todos.

27. E qual de vós, por mais preocupado que esteja, pode acrescentar um cúbito à sua estatura?

Como é sábio nosso divino Mestre!!!

Começa sua divina palestra fazendo-nos refletir sobre a finalidade da PREOCUPAÇÃO. Na sua linguagem cheia de metáforas, mostra que ninguém cresce por se preocupar com sua altura.

Podemos aplicar esse tema de forma perfeita à nossa realidade. De que adianta o excesso de irritação e preocupação com a Violência ou com os roubos ou com a corrupção?? Muda alguma coisa??

Melhor faríamos se apaziguássemos nossos corações, orando, transformando a atmosfera em que vivemos, modificando nossos próprios atos, silenciosamente, modificando de tal forma as energias que existem em nosso planeta. Se todos agissem desse modo, não existiria mais ambiente propício para esses atos.

Mas, ao invés disso, milhares e milhares de pessoas conversam, reclamam, xingam, se irritam, se desarmonizando e desequilibrando o ambiente onde vivemos, preparando o ambiente para novos erros, ao invés de transformá-lo em atmosfera pura.

28. E por que vos preocupais pelo que haveis de vestir? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam.

29. contudo vos digo que nem Salomão em todo o seu esplendor se vestiu como um deles.

30. Se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanha é lançada ao forno, quanto mais a vós, homens de pequena fé?

Primeiro Jesus nos adverte sobre a preocupação no vestir, ou seja, em como se mostrar, como se apresentar perante a sociedade, amigos e família. Aqui ele não fala só sobre o vestir de roupas.

Logo depois ele fala dos lírios, que representam o interior, a beleza do coração voltado para Deus, e mostra que nenhuma ornamentação Terrena, por mais bela que seja, chega aos pés da beleza espiritual. A beleza espiritual do espírito cresce aos poucos. Durante várias e várias encarnações o Senhor vai ensinando, lapidando, erguendo, advertindo, até que um dia, ele cresce, vigoroso.

Se Deus veste o espírito para encarnar na Terra com o corpo físico, envoltório que dura pequeno espaço de tempo, imagine os corpos mais sutis utilizados pelo espírito, que é eterno?

31. Assim, não vos preocupeis dizendo: que comeremos? ou: que beberemos? ou: com que nos vestiremos?

32. (pois os gentios é que procuram todas essas coisas); pois vosso Pai celestial sabe que precisais de todas elas.

De novo a advertência sobre as preocupações, que realmente, ao refletir, ocupam a maior parte do tempo "pensante".

Acreditemos na Onipresença e Onisciência do Pai, que sabe o que precisamos na matéria, conhece o nosso espírito e, por isso, sabe do que nossa alma precisa para o reerguimento, através do ajuste com as Leis Divinas.

33. Mas buscai primeiro o reino de Deus e a perfeição dele, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.

Aqui vale a indicação do caminho para a auto-realização.

Jesus mostra que não adianta a famosa frase :

"Preciso me organizar financeiramente, crescer profissionalmente para depois buscar o meu caminho espiritual".

O homem jamais achará o ponto de harmonia nos aspectos materiais.

Buscando se encontrar, ele aos poucos transformará seus desejos e regalias, aprendendo a viver mais feliz e com menos.

Caminhando cada vez mais para Deus, ficamos menos exigentes com a vida, necessitando de menos para viver.

A frase "... todas essas coisas serão acrescentadas" não indica que o homem espiritualizado será rico ou será poderoso ou conquistará todas as mulheres.... Na verdade essa sábia previsão mostra que o tesouro encontrado é a harmonia total e completa com a vida física e a saciedade com o pouco ou muito que se tem.

34. Não vos preocupeis pelo dia de amanhã, porque o amanhã trará o seu próprio cuidado;ao dia, basta o seu trabalho.

Nada mais claro.

Roguemos a Deus!!!

Viva o dia de hoje.

Aproveite mais um dia que a Providência Divina o presenteou.

Esqueça os erros do passado, e, se errou aprenda e não erre mais.

Esqueça o futuro, pois de nada adiantará sua preocupação.

Trabalhe hoje pela sua felicidade, física, emocional e espiritual.

E você verá,

Que um Lindo nascer do Sol o esperará a cada dia.E que Deus te Abençoe.

MENTE E EMOÇÕES


“Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza de seu coração, os quais , tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impurezas. Mas não foi assim que aprendestes a Cristo...” (Efésios 5:17-20).

“Amarás pois o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.” (Marcos 12:30).

“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:11).

Como é descrito o ser humano afastado de Deus?

O primeiro texto retrata o ser humano alheio a Deus, que vive segundo sua própria vontade. Tanto em seu coração quanto em sua mente ele leva os sinais deste afastamento (dureza de coração e ignorância de entendimento), e que determinam um distanciamento cada vez maior. Características inerentes ao ser humano, como o entendimento (mente) e o coração (emoções) estão, neste estado degenerados, e neste caso os leva a se afastar-se ainda mais do criador.

Mas, e no homem reaproximado de Deus, que trilha o caminho da santificação, qual o papel da mente e do coração?

Podemos até especular: ora, se enquanto afastados de Deus, nossa mente e coração nos levam para cada vez mais longe Dele, será que ao sermos convertidos à Deus, não seria melhor abandonarmos tais qualidades de nossas vidas, já que são potencialmente perigosas? Esta especulação é válida?

Para tentar respondê-la, temos que nos voltar para Deus e sua vontade: Como é o homem que Deus deseja?

O texto 2 exprime bem suas características. Não é um homem sem mente, coração ou vontade, porém um ser que se volta completamente, isto é com todas as suas características e potencialidades, para seu Criador. Este é segundo Jesus, o principal mandamento, como cumpri-lo sem coração, mente e vontade? É claro que SOMENTE com nosso coração, mente e vontade não poderíamos cumpri-lo (não nos esqueçamos do nosso ponto de partida), porém pelos méritos de Cristo somos transformados e capacitados para cumpri-lo: não sem nosso coração, mente ou vontade, mas com estes , que agora estão santificados.

O texto 3 confirma: para que experimentemos a vontade de Deus é necessário renovação, e não abolição de nossa mente.

Como Jesus não só é o homem ideal, perfeito diante de Deus, mas por meio de sua obra é que temos a possibilidade de termos uma vida à sua semelhança, vamos avaliar mente e coração em seu ministério:

Mente:

Jesus apelava para a mente, para o raciocínio daqueles que estavam próximos a Ele:

Episódio Nicodemos (João 3:3-10).

Note que Nicodemos ao ser confrontado com o “nascer de novo” toma o significado que menos necessitaria de reflexão: voltar a sair do ventre materno. Jesus por sua vez insiste, apelando para reflexão de Nicodemos, não dando uma explicação direta, mas instigando-o a não só rememorar significados de símbolos presentes em sua cultura (água, espírito, vento), mas também associá-los com esta nova situação.

Coração:

Jesus emocionava-se:

Episódio morte de Lázaro (João 11:33, 35 e 38).

Nos versículos 33 e 38 observa-se a expressão “agitou-se no Espírito”. O verbo grego significa “bufar, resfolegar”, literalmente utilizado com referência a cavalos, e metaforicamente para indignação.

Ao se aproximar-se da tumba de Lázaro (v 33), Jesus apresentou fúria. Porém logo em seguida, comoveu-se e chorou. A morte foi objeto de sua raiva, e a tristeza dos enlutados de sua comoção e choro.

Equilíbrio Mente e Coração: Qual o lugar de cada um?

Intelecto e emoções têm papel indispensável no discipulado cristão. Como cristão nós não devemos ser, nem tão emocionais que nunca cheguemos à pensar e nem tão intelectuais que nunca consigamos sentir. Deus nos fez seres humanos, e um ser humano é, por criação, tanto racional quanto emocional.

Mas como é que se estabelece a relação entre a nossa mente e as nossas emoções? Há duas relações enfatizadas pelas escrituras:

1) A mente controla as emoções (ou pelo menos deveria fazê-lo!):

Exemplo da ira: (Efésios 4:26 X Gálatas 5:19).

Pode-se entender destes dois textos contrapostos que há dois tipos de ira, uma justa, como a que o próprio Deus tem em relação ao mal, e outra injusta, pecaminosa, contaminada pelo orgulho, inveja, malícia, despeito e vingança. Assim, quando surgem dentro de nós sentimentos de ira, seria uma grande insensatez dar vazão a eles sem nenhuma crítica: que ira é essa que sinto, é contra o mal, ou não passa de vaidade ferida?

Exemplo do amor: Que deveríamos dizer a um homem casado que se apaixona por outra mulher? Ele está indefeso diante desta emoção, ou pode controlá-la e seguir com o compromisso que assumiu com sua esposa diante de Deus?

2) A mente estimula as emoções:

No caminho de Emaús (Lucas 24:32).

Este arder no íntimo do coração é uma profunda experiência emocional; a primeira chama, porém foi o ensinamento bíblico de Jesus que acendeu. Não existe “fogo” que “acenda” tanto o nosso coração como enxergar a verdade.

Tenho dito.